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sábado, 13 de março de 2010

Ética: olhares e práticas.


Jardson Alves Lemos.
Mestre em Ciências da Religião e Especialista em Ensino de História das Artes e das Religiões. Professor da Faculdade IBGM e da Rede Pública do Estado de Pernambuco.


O conceito de ética está enlaçado na idéia de valor, moral e virtude, diante dos dilemas morais na tentativa de manter a ordem, ou seja, os bons costumes. Ética é a legitimação da reflexão de cada um sobre o que seria bem ou mal, bom ou ruim em relação às ações humanas em prol da existência da sociedade.

A percepção que nós temos é de uma luta cotidiana de cada integrante da sociedade para manter-se fiel aos valores que foram apresentados e até impostos através de um quadro referencial num alicerce de pedra, onde edificamos padrões corretos aos quais, jamais, deveriam em hipótese alguma ocorrer à chance de desmoronarem, independentes das avalanches de escândalos e tamanhas pressões.O que podemos dizer é que muitas vezes o alicerce treme e racha, mas há sempre reparos que solucionam e amenizam prejuízos.

Muitas vezes em casa, no trabalho e até numa reunião entre amigos escutamos as máximas “os fins justificam os meios” ou “aqui se faz, aqui se paga”. Aplicar tais palavras para fazer algo que não beneficia os grupos sociais é mais comum do que se utilizar as mesmas palavras para trazer o bem-estar ao coletivo. Tais citações não são temas de pára-choques de caminhões ou mensagens de colocar em fim de texto sem pensar na repercussão de quais atos elas estão empregadas. Coagir e constrangir são os meios que inibem a liberdade desejável para o surgimento do sujeito ético que devemos ser. Será que um bom exercício reflexivo não faria dessas máximas aliadas? Ao invés de “pagar na mesma moeda”, não seria mais viável buscar soluções coerentes e assim evitarmos permanecer ou até repetir os erros?

Se a TV ensina algo errado existe o controle-remoto; ele muda de canal e desliga a TV; se na repartição pública ou privada há quem faça um serviço errado, há quem preze pela qualidade. Há quem não seja preguiçoso e há quem não adentre no espaço alheio com ou sem o convite a fim de prejudicar. Há pessoas de boa índole que priorizam na valoração das ações um modo de não cometer deslizes.

O dever de cada um de nós é transformar a realidade fatual, ou seja, “aquela que se mostra como é” numa realidade normativa, ou seja, “aquela sociedade que deve ser”. Quebrar tabus, se necessário; inovar sem ferir os ditames sociais; impor limites e fazer o certo de acordo com a consciência moral é ser ético. Sejamos coerentes no pensar e no agir, pois somos livres e, acima de tudo responsáveis pelos efeitos e as conseqüências de nossas ações.

6 comentários:

Jaime Guimarães Júnior | história | arqueologia | arquitetura disse...

Parece que cada dia que passa, eu entendo como eu não sei quase nada. São tantas coisas, tantos assuntos. Vixe! Vou ficar doido.

Unknown disse...

Valeu Mestre,

Por vezes queremos ser ditadores de idéias e conceitos. Queremos dominar o mundo através de nossa verdade. É vivenciando o prisma alheio que aprendemos a cada dia. Excelente artigo e ótimo Blog.

Henrique Mario Fernandes

Unknown disse...

Agradecendo as colaborações presentes e futuras...Grato Henrique M.Fernandes e a você também Jaime Guimarães.
Jardson Lemos.

Unknown disse...

Ai esse professor eh demais, Adoro você viiu !

Unknown disse...

vivia num mundo que acha q sabia de muita coisa, mas tou entrando em um que acada dia que passo n sei de nada.

parabéns jardson

Unknown disse...

Parabéns professor, pelo pouco tempo que te conheço, eu estou te admirando + e +...
bjo!
Agradeço a Deus por vc existir...
Débora PGA1 (Noite)

sábado, 13 de março de 2010

Ética: olhares e práticas.


Jardson Alves Lemos.
Mestre em Ciências da Religião e Especialista em Ensino de História das Artes e das Religiões. Professor da Faculdade IBGM e da Rede Pública do Estado de Pernambuco.


O conceito de ética está enlaçado na idéia de valor, moral e virtude, diante dos dilemas morais na tentativa de manter a ordem, ou seja, os bons costumes. Ética é a legitimação da reflexão de cada um sobre o que seria bem ou mal, bom ou ruim em relação às ações humanas em prol da existência da sociedade.

A percepção que nós temos é de uma luta cotidiana de cada integrante da sociedade para manter-se fiel aos valores que foram apresentados e até impostos através de um quadro referencial num alicerce de pedra, onde edificamos padrões corretos aos quais, jamais, deveriam em hipótese alguma ocorrer à chance de desmoronarem, independentes das avalanches de escândalos e tamanhas pressões.O que podemos dizer é que muitas vezes o alicerce treme e racha, mas há sempre reparos que solucionam e amenizam prejuízos.

Muitas vezes em casa, no trabalho e até numa reunião entre amigos escutamos as máximas “os fins justificam os meios” ou “aqui se faz, aqui se paga”. Aplicar tais palavras para fazer algo que não beneficia os grupos sociais é mais comum do que se utilizar as mesmas palavras para trazer o bem-estar ao coletivo. Tais citações não são temas de pára-choques de caminhões ou mensagens de colocar em fim de texto sem pensar na repercussão de quais atos elas estão empregadas. Coagir e constrangir são os meios que inibem a liberdade desejável para o surgimento do sujeito ético que devemos ser. Será que um bom exercício reflexivo não faria dessas máximas aliadas? Ao invés de “pagar na mesma moeda”, não seria mais viável buscar soluções coerentes e assim evitarmos permanecer ou até repetir os erros?

Se a TV ensina algo errado existe o controle-remoto; ele muda de canal e desliga a TV; se na repartição pública ou privada há quem faça um serviço errado, há quem preze pela qualidade. Há quem não seja preguiçoso e há quem não adentre no espaço alheio com ou sem o convite a fim de prejudicar. Há pessoas de boa índole que priorizam na valoração das ações um modo de não cometer deslizes.

O dever de cada um de nós é transformar a realidade fatual, ou seja, “aquela que se mostra como é” numa realidade normativa, ou seja, “aquela sociedade que deve ser”. Quebrar tabus, se necessário; inovar sem ferir os ditames sociais; impor limites e fazer o certo de acordo com a consciência moral é ser ético. Sejamos coerentes no pensar e no agir, pois somos livres e, acima de tudo responsáveis pelos efeitos e as conseqüências de nossas ações.

6 comentários:

Jaime Guimarães Júnior | história | arqueologia | arquitetura disse...

Parece que cada dia que passa, eu entendo como eu não sei quase nada. São tantas coisas, tantos assuntos. Vixe! Vou ficar doido.

Unknown disse...

Valeu Mestre,

Por vezes queremos ser ditadores de idéias e conceitos. Queremos dominar o mundo através de nossa verdade. É vivenciando o prisma alheio que aprendemos a cada dia. Excelente artigo e ótimo Blog.

Henrique Mario Fernandes

Unknown disse...

Agradecendo as colaborações presentes e futuras...Grato Henrique M.Fernandes e a você também Jaime Guimarães.
Jardson Lemos.

Unknown disse...

Ai esse professor eh demais, Adoro você viiu !

Unknown disse...

vivia num mundo que acha q sabia de muita coisa, mas tou entrando em um que acada dia que passo n sei de nada.

parabéns jardson

Unknown disse...

Parabéns professor, pelo pouco tempo que te conheço, eu estou te admirando + e +...
bjo!
Agradeço a Deus por vc existir...
Débora PGA1 (Noite)