quarta-feira, 10 de março de 2010
A Difícil Arte de Fidelizar
Diana Celestino e Silva
Especialista em Marketing e Propaganda, Mestranda em Economia.Consultora com larga experiência em Varejo de Shopping Centers
Fidelidade. Como uma única palavra pode ter tamanha importância e inúmeros significados para diversos perfis de consumidores? Esqueçam o significado de fidelidade nos relacionamentos, e sim, pensem em como conquistar o consumidor diante do dinamismo do mercado,diversidade e competitividade.
O consumidor já dita às regras de consumo e podemos observar que as empresas que tendem a se fixar no mercado são aquelas que oferecem os melhores preços, conveniência e claro o aclamado “diferencial”. Nos dias atuais onde o tempo é supervalorizado, a conveniência não está atrelada apenas a aspectos geográficos, mas sim a facilidade, rapidez e praticidade que o consumidor poderá adquirir produtos e/ou serviços que ele deseje. Antes de pensar em fidelização, a empresa deve primeiro buscar um conceito único, onde posteriormente ele será externalizado para seu mercado alvo, e só depois atingir prospects e a massa e tornar-se um objeto de desejo.Um excelente exemplo disso é a rede espanhola ZARA, Top of Mind por vários anos, amada e idolatrada por suas fiéis consumidoras e advogadas da marca. A ZARA reúne valor, conveniência e diferenciação, pois suas lojas possuem uma quantidade de artigos da última moda e giro rápido. Sabendo disso, as clientes valorizam ainda mais as coleções, porque sabem que na próxima semana não terão mais aquele item e para garantirem que terão os artigos quase “únicos” visitam com freqüência as lojas toda semana só para verificarem se chegou alguma novidade .
O exemplo é relacionado ao público feminino, mas não tem como não tratar com distinções homens e mulheres. Simplesmente 70% do consumo são feitos por mulheres, por mais que os homens tornaram-se mais consumistas e impulsivos. O consumo da mulher não modificou, ele está apenas mais ampliado. Antes se restringia apenas a vestuário, alimentação da família e utensílios para casa. Hoje, ela compra imóveis, carros e até jóias. A independência aumentou ainda mais o consumo feminino e as empresas que antes tinham foco apenas no sexo masculino, devem estudar profundamente esse misterioso universo. Antes de supervalorizar a fidelização de um mercado de consumo, é primordial entender o que representa “valor” para esse mercado. Fidelidade para o mercado de bens e serviços não deveria ser simbolizado por amarras, posse, obrigatoriedades e sim, a escolhas. Porque se uma marca tem um conceito único, a mesma sempre será o objeto de escolha desse mercado, pelo menos até a próxima tendência.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
quarta-feira, 10 de março de 2010
A Difícil Arte de Fidelizar
Diana Celestino e Silva
Especialista em Marketing e Propaganda, Mestranda em Economia.Consultora com larga experiência em Varejo de Shopping Centers
Fidelidade. Como uma única palavra pode ter tamanha importância e inúmeros significados para diversos perfis de consumidores? Esqueçam o significado de fidelidade nos relacionamentos, e sim, pensem em como conquistar o consumidor diante do dinamismo do mercado,diversidade e competitividade.
O consumidor já dita às regras de consumo e podemos observar que as empresas que tendem a se fixar no mercado são aquelas que oferecem os melhores preços, conveniência e claro o aclamado “diferencial”. Nos dias atuais onde o tempo é supervalorizado, a conveniência não está atrelada apenas a aspectos geográficos, mas sim a facilidade, rapidez e praticidade que o consumidor poderá adquirir produtos e/ou serviços que ele deseje. Antes de pensar em fidelização, a empresa deve primeiro buscar um conceito único, onde posteriormente ele será externalizado para seu mercado alvo, e só depois atingir prospects e a massa e tornar-se um objeto de desejo.Um excelente exemplo disso é a rede espanhola ZARA, Top of Mind por vários anos, amada e idolatrada por suas fiéis consumidoras e advogadas da marca. A ZARA reúne valor, conveniência e diferenciação, pois suas lojas possuem uma quantidade de artigos da última moda e giro rápido. Sabendo disso, as clientes valorizam ainda mais as coleções, porque sabem que na próxima semana não terão mais aquele item e para garantirem que terão os artigos quase “únicos” visitam com freqüência as lojas toda semana só para verificarem se chegou alguma novidade .
O exemplo é relacionado ao público feminino, mas não tem como não tratar com distinções homens e mulheres. Simplesmente 70% do consumo são feitos por mulheres, por mais que os homens tornaram-se mais consumistas e impulsivos. O consumo da mulher não modificou, ele está apenas mais ampliado. Antes se restringia apenas a vestuário, alimentação da família e utensílios para casa. Hoje, ela compra imóveis, carros e até jóias. A independência aumentou ainda mais o consumo feminino e as empresas que antes tinham foco apenas no sexo masculino, devem estudar profundamente esse misterioso universo. Antes de supervalorizar a fidelização de um mercado de consumo, é primordial entender o que representa “valor” para esse mercado. Fidelidade para o mercado de bens e serviços não deveria ser simbolizado por amarras, posse, obrigatoriedades e sim, a escolhas. Porque se uma marca tem um conceito único, a mesma sempre será o objeto de escolha desse mercado, pelo menos até a próxima tendência.
5 comentários:
- Unknown disse...
-
Professora, vamos colocar dessa maneira. Se a senhora fosse um produto, eu seria fiel a senhora o resto da vida. Rs.
- 11 de março de 2010 às 03:46
- Dan :) disse...
-
Minha Deusa, sempre arrasando! Vocês ainda vão ver ela no Jô..
- 15 de março de 2010 às 06:42
- Unknown disse...
-
Fidelizar é algo muito simples que se torna impossível quando queremos satisfazer a nós mesmos. Desta forma deixamos aqueles que deveríamos atender com presteza, nas mãos da concorrência.
Henrique Mario Fernandes - 15 de março de 2010 às 19:11
- Unknown disse...
-
Professora, ADOREI a senhora sempre arrazando :)
- 17 de março de 2010 às 14:34
- Diana Celestino disse...
-
Fidelizar para a maioria dos mercados de bens e serviços, é a variável mais difícil para o mercadólogo.Todo consumidor ele é fiel até certo ponto e hora do mercado, o difícil é descobrir o "timing" desse cliente e até quando ele estará com a empresa e com é possível rete-lo na empresa a longo prazo.
- 17 de março de 2010 às 19:17
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
Professora, vamos colocar dessa maneira. Se a senhora fosse um produto, eu seria fiel a senhora o resto da vida. Rs.
Minha Deusa, sempre arrasando! Vocês ainda vão ver ela no Jô..
Fidelizar é algo muito simples que se torna impossível quando queremos satisfazer a nós mesmos. Desta forma deixamos aqueles que deveríamos atender com presteza, nas mãos da concorrência.
Henrique Mario Fernandes
Professora, ADOREI a senhora sempre arrazando :)
Fidelizar para a maioria dos mercados de bens e serviços, é a variável mais difícil para o mercadólogo.Todo consumidor ele é fiel até certo ponto e hora do mercado, o difícil é descobrir o "timing" desse cliente e até quando ele estará com a empresa e com é possível rete-lo na empresa a longo prazo.
Postar um comentário