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domingo, 25 de abril de 2010

Campinas terá 1ª escola do Brasil voltada para público gay

A primeira escola voltada para o público gay do Brasil será instalada em Campinas, no interior de São Paulo, e deve entrar em operação em janeiro de 2010. A nova Escola Jovem LGTB (Lésbicas, Gays, Transexuais e Bissexuais) oferecerá aulas de Expressão Literária, Expressão Cênica e Expressão Artística, além de um curso para formação de drag queens.

A grade curricular engloba tópicos artísticos como dança, música, TV, cinema, teatro e criação de revistas. O objetivo da instituição é fazer circular pelo Estado de São Paulo o material produzido pelos alunos - entre eles, CDs, DVDs, livros, revistas, peças de teatro e espetáculos de drag queens.

A unidade escolar surgiu a partir de um convênio entre a ONG E-Jovem, o governo do Estado de São Paulo e o Ministério da Cultura. Os cursos técnicos são gratuitos e têm duração de três anos.

As inscrições serão abertas em janeiro, ainda sem data prevista. Serão aceitOs prioritariamente interessados com idade entre 12 a 18 anos. Outras faixas de idade serão aceitas se houverem vagas. As inscrições também estão abertas ao público heterossexual.

As aulas terão início em março e, a princípio, devem ser criadas três turmas com 20 alunos cada.

De acordo com Deco Ribeiro, diretor da Escola Jovem LGTB, o contrato de convênio, com validade de três anos, foi assinado no último dia 16 de dezembro. Ainda não há um local definitivo para a sua instalação. "Estamos em uma corrida para acertar tudo até o início das atividades", disse.

Segundo ele, a unidade em Campinas é a primeira do gênero no Brasil e a segunda na América Latina. Nos Estados Unidos existem várias unidades. Ribeiro disse que a intenção também é a de combater a homofobia e colocar em discussão a temática da população gay que, em geral, não é veiculada em currículos de estabelecimentos de ensino tradicional. "Sabemos que muitos alunos deixam de estudar por puro preconceito." Sendo assim, diz ele, a escola dará um suporte no sentido de auto-aceitação do individuo através de cursos voltados às artes. "Os mais conservadores estão de cabelos em pé, já recebemos muitas mensagens nesse sentido como também muitos incentivos de pessoas querendo lecionar ou serem voluntárias. Acho que vai ser muito bom", completou.

Os interessados podem entrar em contato com a direção da escola pelo endereço eletrônico escola@e-jovem.com.

Fonte: www.terra.com.br

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Super Bonder constrói marca inovando em embalagens e comunicação



Marca faz lançamentos anuais de produtos que atendam as necessidades dos consumidores.

Estilhaçar o mercado de colas brasileiro e construir uma marca forte, resistente e inquebrável na memória dos consumidores nos pontos-de-venda de todo o Brasil. Assim a Super Bonder uniu pedaço por pedaço de sua história. Presença certa na casa de milhões de brasileiros, o produto hoje não é mais usado para colar armas, motivo de sua criação durante a Segunda Guerra Mundial pelos americanos.

Sinônimo de inovação, a Super Bonder - marca da Loctite adquirida pela Henkel no período pós-guerra - desenvolve novas embalagens todo o ano. Só nos últimos quatro, ações ousadas de merchandising têm grudado cada vez mais a marca na mente dos brasileiros. Presente em cerca de 120 países, o adesivo instantâneo chegou ao Brasil no início da década de 1980 ficando conhecido como “cola tudo”.

Desde então a Super Bonder foca a sua comunicação no conceito de “instantâneo”. Na prática, isto significa ajudar o consumidor em momentos cruciais. Algo como uma chuteira descolada antes do jogo começar ou um brinquedo novo que quebrou ao ser aberto pela criança. Com o passar do tempo, a marca ampliou sua linha de produtos e passou a adotar a Inovação como palavra de ordem em suas estratégias de Marketing.

Inovação para evitar dedos grudados
O conceito é levado tão a sério que existe um centro de inovação localizado na Alemanha e é de lá que todo o ano saem as novidades de produtos e de embalagens. A última delas chega - mesmo que tarde - para resolver o problema dos que já tiveram seus dedos colados ao usar Super Bonder em casa. Nasce, enfim, em 2010, a Power Easy. Em gel e com uma fórmula que inibe a colagem imediata, o lançamento possibilita reposicionar um objeto ou ter tempo para retirar o produto das mãos.

A história da marca no Brasil e no mundo é composta por mudanças constantes nas embalagens e no produto. A maior delas é manter a busca pelo aperfeiçoamento a partir da necessidade do consumidor. A comprovação está no lançamento de Power Easy. “Toda vez que recebemos uma reclamação, aquilo vira um desafio”, diz Lilian Llorca, Gerente de Marketing de Super Bonder, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Apesar de consolidada em diversas regiões do Brasil, a atenção de Super Bonder agora está voltado para o nordeste. Mas, para colar as peças quebradas dos nordestinos, o produto encontrou resistência principalmente pelo preço. “Trata-se de um país dentro do Brasil”, conta Lilian. Foco da marca em 2010, ao entrar na região a Super Bonder inovou com uma embalagem reduzida pela metade tanto no preço quanto no conteúdo.

Merchandising que cola
“A participação de Super Bonder no mercado brasileiro de colas beira os 80% e a principal concorrente não atinge 20%. Nossa preocupação é não perder espaço porque não temos muito mais para ganhar”, salienta a Gerente de Marketing. Apesar de líder no seu segmento, para se manter grudada na lembrança do consumidor, a Super Bonder usa uma estratégia de relacionamento com os distribuidores para manter-se presente em pequenos, médios e grandes estabelecimentos, de supermercados a atacadistas.

Outra ferramenta usada pelo Marketing nos últimos quatro anos são as ações de merchandising no reality show Big Brother Brasil. A última ação, feita na edição deste ano, resultou em aumento de 30% nas vendas na semana seguinte. Além de mostrar os benefícios do produto em rede nacional, o potencial do merchandising foi percebido em 2009, no mesmo programa, quando a ação impactou 110 milhões de pessoas.

O investimento em eventos esportivos também está nos planos do Marketing de Super Bonder. Por meio da Loctite, a companhia industrial investe na Stock Car fornecendo material para os carros. Já a Henkel oferece um camarote para seus clientes na mesma categoria automobilística. Seja uma chuteira, um brinquedo ou a marca na mente do consumidor, o certo é que Super Bonder “cola tudo”.

Bancos precisam entender lógica da baixa renda

Pouco utilizados pelas classes D e E, cartões de crédito, débito e conta corrente aparecem como oportunidade.

Se o varejo já percebeu o poder de consumo da base da pirâmide, o mercado de produtos financeiros, por sua vez, precisa descobrir o verdadeiro potencial das classes D e E. Poupança, conta corrente e cartões de débito e crédito ainda são pouco utilizados, o que sinaliza oportunidade para quem souber entender este consumidor.

Bancos precisam entender lógica da base da pirâmideMotivos para investir neste público não faltam. Dados do estudo “Dossiê Brasil Emergente – Consumo, crédito e produtos financeiros”, realizado pelo Data Popular/Data Folha, indicam que, juntas, as classes D e E movimentarão cerca de R$ 400 bilhões este ano. Dinheiro no bolso significa maior potencial de consumo. “O mais importante é pensar que a classe D é a classe C de amanhã. Se estes consumidores estão melhorando de vida, quem primeiro conquistá-los terá fidelidade no futuro”, aponta Renato Meirelles (foto), Sócio-diretor do Data Popular, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Para atraí-los, cabe aos bancos e seguradoras entenderem o seu mundo e falarem a sua língua. Hoje, apenas 23% dos consumidores DE possuem conta corrente, como indica o estudo do Data Maioria. Em relação aos cartões de débito, este número cai para 22%, enquanto somente 21% da população da base da pirâmide possui cartão de crédito. A falta de adesão pode ser explicada pelo modelo de segmentação utilizado pelos bancos.

Modelo de segmentação precisa mudar
O primeiro passo seria trocar a lógica societária, de um relacionamento exclusivo com o indivíduo, por uma lógica comunitária, presente no consumo popular. “O modelo tradicional da indústria de cartões de crédito rebaixa e desclassifica o consumidor de baixa renda, já que a segmentação é feita pela renda disponível”, aponta Meirelles, explicando que é preciso qualificar os clientes de outra forma, a partir de uma segmentação que esteja mais ligada à utilização do cartão do que ao tipo de pessoa.

Foi o que fez o Banco PanAmericano, que lançou, no último mês, um cartão em parceria com supermercados e atacadistas, podendo ser emitido nas bandeiras Visa e Mastercard. O investimento de R$ 55 milhões do Grupo Silvio Santos teve como objetivo credenciar 100 estabelecimentos e atingir R$ 250 mil cartões ainda este ano. Pensando no estilo de vida e necessidades do público-alvo, o cartão tem como vantagem a isenção de anuidade, além do programa de fidelidade Maxi Bonus.

Acumulando pontos, os consumidores podem trocá-los por recarga de celular, ingressos de cinema e até passagens aéreas. Outro exemplo são os cartões próprios do varejo, também conhecidos como private labels, especialmente os de lojas de departamento. O sucesso está nas facilidades no momento da compra, como a pré-aprovação de crédito e a possibilidade de poder pagar em até 40 dias sem juros.

Instituições financeiras devem orientar o consumidor

Orientar também é importante na hora de se aproximar deste consumidor. É papel das instituições financeiras explicar benefícios, vantagens e até mesmo estratégias de otimização do uso do produto, já que muitos dos consumidores que possuem cartões de crédito não sabem como utilizá-lo da melhor forma. A Visa e a Mastercard procuram satisfazer esta demanda por meio dos programas Finanças Práticas e Consumidor Consciente, respectivamente.

Uma das primeiras regras da economia doméstica também não é amplamente adotada pela baixa renda. Apenas 27% da classe DE possui conta poupança. A situação é ainda pior quando se pensa que, destes, a maioria utiliza uma conta corrente sem taxas. O que não quer dizer que estes consumidores não estejam preocupados em poupar. Pelo contrário.

A questão é que eles precisam de um objetivo para juntar dinheiro. “A classe A gosta de saber que tem dinheiro guardado, já o consumidor de baixa renda precisa estar focado em consumo para juntar dinheiro”, conta o Sócio-diretor do Data Popular. Com poucas opções, devido ao orçamento apertado, a poupança é direcionada para os gastos com a casa, a compra de um carro ou o pagamento de uma entrada para o parcelamento de um produto sem juros.

Mulher é quem manda no orçamento
A ausência da poupança, na hora da emergência, dá ao cartão de crédito um papel fundamental. Ao contrário do que acontece na classe AB, em que ele é ferramenta de pagamento, para a baixa renda o cartão é instrumento de crédito e acaba sendo um concorrente do seguro. Vale até pegar emprestado na hora do aperto, para quem está com o nome sujo ou para o consumidor que prefere não ter o cartão de crédito para não acumular dívidas.

Além de fonte de crédito, o cartão também é uma ferramenta de inclusão social, permitindo a compra a prazo sem o constrangimento da fila do crediário. Ao endividar-se, este consumidor dá prioridade às dívidas com parentes, amigos e o famoso fiado. “Isto acontece porque este consumidor dialoga com a lógica comunitária. As instituições financeiras têm muito a aprender com o pequeno varejo”, conta Meirelles.

Se é difícil ver o dinheiro sobrar no final do mês, pagar um plano de saúde nem sempre está no planejamento dessas famílias. Quando é possível, a apólice destina-se apenas a alguns membros, na maioria das vezes os filhos. A oportunidade para o mercado estaria no seguro saúde, com mensalidades mais baratas, consultas limitadas e seguro de acidentes pessoais, que podem ter grande apelo para a baixa renda.

Aí aparece outro ponto pouco explorado pelo mercado. Na base da pirâmide, as mulheres têm o poder de decisão de compra, mesmo que os homens sejam os responsáveis pela renda. A comunicação, entretanto, é voltada para o público masculino. “Os serviços financeiros e o mercado imobiliário exploram o homem. Mas é a mulher quem manda no orçamento. A marca que quiser ser preferida precisa falar com ela”, acredita Meirelles.

Quem quiser conquistar o mercado de baixa renda precisa, definitivamente, entrar no universo deste consumidor. “Tem que fazer um exercício de humildade e entender a lógica do cliente. Não se pode falar que uma pessoa que sabe em detalhes sobre o preço do leite não entende como administrar o orçamento. Ela não administra na lógica do economista”, completa Meirelles.

Sustentabilidade ainda não é prioridade para empresas de embalagem



Diagnóstico de Sustentabilidade de Embalagem nas Empresas Brasileiras traça um panorama do setor.

As empresas de embalagem consideram a sustentabilidade importante, mas não têm o tema como prioridade em seu dia a dia. É o que indica o 1º Diagnóstico de Sustentabilidade de Embalagem nas Empresas Brasileiras, apresentado durante o 3º Fórum Nacional de Gestão Estratégica da Embalagem, no último dia 14. O estudo elaborado pelo Núcleo de Estudos em Embalagem da ESPM a partir de pesquisas realizadas pela GFK identificou que 91% das empresas entendem a sustentabilidade como uma questão muito importante e 87% delas possuem um gestor de sustentabilidade.

No entanto, 38% destes profissionais trabalham em um departamento específico, em geral ligado à área de RH, Marketing, Administrativo ou Meio Ambiente, e apenas 11% dedicam 100% do tempo para o assunto. Em 79% dos casos, a sustentabilidade ocupa, no máximo, 50% do tempo dos executivos, mas grande parte (78%) afirma tomar ações concretas sobre sustentabilidade da embalagem.

Para 41% dos profissionais da área, as embalagens são ainda o principal agente de contaminação dos aterros. Em seguida aparecem matéria orgânica, entulho e lixo eletrônico. Já em relação aos materiais para a produção, o papel é preferido por 40% dos entrevistados, principalmente por ser mais fácil de reciclar e ter decomposição rápida, seguido do vidro e do plástico, ambos com 12%.

Para os gestores, a função do governo a respeito da sustentabilidade é principalmente implantar e operar a coleta seletiva de embalagens (36%), desenvolver mecanismos de suporte para minimizar o impacto (29%) e criar leis que protejam o planeta (24%). Já o papel das corporações é incentivar e desenvolver ações de reciclagem, com 47%, além de trabalhar para aumentar a sustentabilidade das embalagens (33%). Na visão de 67% das empresas, cabe aos consumidores destinar corretamente as embalagens para reciclagem.

A capacitação dos gestores também foi abordada e 69% das empresas admitiram não conhecer nenhum curso sobre sustentabilidade. A maioria (81%) acredita que faltam cursos sobre o tema relacionado à embalagem e 87% gostariam de estudar mais sobre isto.

Havaianas lança sua loja virtual



Endereço conta com mais de 150 produtos da marca.
A Havaianas lança a sua loja virtual. No endereço, os consumidores encontrarão mais de 150 produtos da marca. Além dos conhecidos chinelos e sandálias, estarão disponíveis opções como bolsas, chaveiros, meias, pingentes e sacolas. Para o lançamento, todos os artigos terão parcelamento em até seis vezes sem juros e compras acima de R$ 99,90 não pagam frete. A Netshoes é responsável pelo lançamento.

Schin Cola tem nova fórmula baseada em pesquisa



O Grupo Schincariol reformulou o sabor do refrigerante Schin Cola. A empresa detectou esta necessidade após realizar pesquisas de satisfação que apontavam para a oportunidade de aprimorar a fórmula do refrigerante. A empresa ouviu consumidores que bebem refrigerantes regularmente. O novo Schin Cola está disponível em todo o Brasil nas embalagens de 2 litros, 1 litro, 500 ml e 350 ml, além do Mini Schin. Para informar o consumidor, o produto com a nova fórmula possui um selo.

O que fazer e o que não fazer em promoção para Copa

A regra é clara: se uma marca não é patrocinadora oficial da Fifa, da Confederação Brasileira de Futebol ou da Seleção Brasileira, não pode fazer nenhuma ação de Marketing que esteja associada a qualquer elemento que remeta à Copa do Mundo. Publicidade, ações promocionais e até de incentivo que utilizem os motivos da Copa da África do Sul e do Brasil somente são permitidos às marcas Adidas, Coca-Cola, Emirates, Hyundai, Sony e Visa, em primeiro nível, Budweiser, Castrol, Continental, McDonald's, MTN, Mayndra Satyam e Yingli Solar, em segundo, mundialmente, e Itaú, Oi, Vivo, Guaraná Antártica, Tam, Gillette, Nike, Volkswagen, Extra e Seara, no Brasil. A Brahma é outra marca que está realizando propaganda e ações promocionais com foco nas Copas da África do Sul e do Brasil depois de um acordo entre a Fifa e a Anheuser-Busch InBev.

Mas se você trabalha em uma marca concorrente ou em outro segmento que não está disputando os olhares do mundo dentro das quatro linhas, não precisa tirar o seu time de campo. Pelo contrário. É preciso treinar bastante a sua criatividade para encontrar formas de aproveitar o maior evento esportivo do mundo e estar atento às regras e até às leis que podem punir a empresa, caso haja apropriação do evento de forma indevida. No Brasil, um projeto de lei está em tramitação no Congresso e visa resguardar os direitos da Fifa e de seus patrocinadores.

O PL 394/2009, de autoria do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), uma obrigação imposta pela Fifa, determina também zonas limpas, com raio de pelo menos um quilometro de distância, em que nenhuma marca poderá realizar ação de Marketing. “Na minha visão, isso fere a soberania das leis do país”, aponta o advogado Paulo Foccacia, sócio-diretor do escritório Coimbra, Focaccia e Lebrão, em encontro realizado na semana passada na Associação de Marketing Promocional para orientar os profissionais sobre o real impacto da Copa no mercado promocional.

Marketing de Emboscada vira crime
Fazer o famoso Marketing de Emboscada não pode. Uma alternativa é o que o assessor jurídico da Ampro chama de Marketing Associativo, que se associa ao evento de forma indireta. “Pode-se promover conteúdo informativo, mas é preciso estar atento na hora de fazer campanhas para ativar marcas”, ressalta. “A Fifa vem aumentando as restrições e as formas de controle para proteger os patrocinadores desde a Copa dos Estados Unidos”, diz Focaccia.

As restrições às marcas não patrocinadoras são tão grandes que estão prejudicando a própria África do Sul, que baixou pela metade a sua expectativa de recepção de turistas. “Um ingresso para os jogos da primeira fase custa mais de mil dólares”, aponta Ricardo Buckup, Vice-Presidente da Ampro e Sócio Diretor do Grupo B2. Há hotéis que nem sequer terminaram suas obras por não esperar mais hóspedes. “Quase não há como comprar pacotes para sete dias, apenas para todos os jogos, o que inviabiliza qualquer plano de Marketing”, completa. As restrições fizeram com que a agência especializa em Marketing Esportivo J.Cocco não promovesse nenhuma ação de incentivo para seus clientes este ano.

É um cenário diferente da Copa da Alemanha, quando a agência teve cinco clientes, um deles enviando 100 colaboradores para a competição. Para o Brasil, daqui a quatro anos, a expectativa ainda é cautelosa. “Temos que nos preparar para a próxima Copa. O grande negócio é a ideia, a sacada. É difícil falar de Copa, mas é possível ter oportunidades sem ferir os direitos da Fifa”, afirma José Estevão Cocco, que desenvolveu um cardápio especial para o Terraço Itália com o objetivo de atrair clientes para verem os jogos no restaurante.

Preparação milionária
Até 2014, muitas ideias ainda surgirão. “Precisamos nos planejar desde agora porque há nichos inexplorados. As próprias cidades que receberão os jogos não sabem o que vão fazer. O que as pessoas farão depois dos jogos? Algumas vão para festas e outras irão às compras. Terá muita oportunidade que nem a Fifa está vislumbrando”, recomenda o especialista Cocco. Uma delas são aplicativos para celulares. “Hoje, já temos mais de 170 milhões de celulares ativos, a maioria deles pré-pago, mas daqui a um ano esse parque estará renovado e poderemos explorar este mercado”, aponta Leandro Capozzielli, VP da Ampro e sócio diretor da Orange Soluções.

Maior evento esportivo do planeta, a Copa do Mundo é um grande negócio. Somente em 2009, a Fifa faturou US$ 1,050 bilhão e as ações de Marketing movimentaram US$ 277 milhões. Na copa da Alemanha, o lucro da Fifa registrou recorde de US$ 249,00 milhões. São números semelhantes a uma goleada, que a entidade que tem mais associados que a Organização das Nações Unidas (2008 contra 191) quer continuar repetindo.

Fonte: www.mundodomarketing.com.br

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Preço para ver Tiger Woods jogar sobe até 997%



Matéria enviada por Sérgio Carlos.
Fonte: Folha online

O esperado retorno de Tiger Woods, 34, às competições, hoje, no Masters de Augusta, provocou um aumento jamais visto nos preços dos ingressos do torneio. Desde que protagonizou um escândalo sexual, há cerca de cinco meses, o jogador de golfe trocou os campos de golfe pelo divã de terapeutas.

Até fãs brasileiros do golfista, incluindo um descendente da família real, decidiram viajar aos EUA para acompanhar em detalhes, e in loco, a sua volta.

A forma seleta como os ingressos são comercializados fez com que a procura da parte de fãs do esporte e até de jornalistas provocasse um inflacionamento de 997% em seus preços.

A demanda fez com que bilhetes de US$ 36 (R$ 65) chegaram a ser vendidos por cambistas por até US$ 395 (R$ 711).

À medida que a data do Masters se aproximava --e a ansiedade e a curiosidade do público aumentavam--, os preços subiam. Credenciais que dão direito a acompanhar um dia do torneio atingiram o preço de US$ 2.700 (R$ 4.860) no mercado paralelo. Na semana passada, por igual valor, era possível adquirir credenciais para os quatro dias. Inflação de 300%.

Cambistas apontaram o escândalo envolvendo os casos extraconjugais de Tiger como a causa por trás do interesse. Argumentam que número considerável de pessoas que costumeiramente não acompanham as competições do golfe desta vez procuraram ingressos.

Embora tenha feito reiterados pedidos para que sua família fosse preservada, a vida pessoal do mais famoso jogador de golfe do planeta ganhou ares de novela, sendo escrutinizada de forma extensiva pela mídia.

Até Tiger colaborou com essa situação, quando marcou um pedido público de desculpas, que pouco esclareceu, mas que foi transmitido internacionalmente, ao vivo, por programas jornalísticos e de variedades.

Pessoas do meio, que acompanham os torneios, dispensaram maior atenção a Augusta.

O presidente da Confederação Brasileira de Golfe, Rachid Orra, pela primeira vez prestigia esse Masters. O cartola foi acompanhado por dom Eudes de Orleans e Bragança, da família real e ex-presidente da CBG.

"Tiger é fundamental para o golfe mundial. Torço para que ele retorne com força total no Masters e que continue atraindo milhões de fãs para o esporte", definiu Orra, para, na sequência, ressaltar a importância de Tiger nos próximos anos.

"Torcemos muito para que ele esteja em plena forma para a volta do golfe à Olimpíada, no Rio, em 2016, após 112 anos fora do programa olímpico."

Grande sacada da Nokia A Balada Silenciosa


Matéria enviada por Sérgio Carlos

Festa no Sonique, na terça (6/4), tinha fones de ouvido para o público

A Nokia Silent Club ocorreu na terça (6/4) no Sonique. Duzentos fones de ouvido foram distribuídos para o público, que pôde acessar diferentes setlists tocados simultaneamente pelos DJs da noite. Phillip A., Ali Disco e Fatu, do Killer On The Dancefloor, Adriana Recchi, Mariana Dias e Ana Flávia, do De Polainas, e Thiago Ney comandaram o som, tendo à disposição mais de 6 milhões de músicas do acervo da Nokia Music Store. Confira no vídeo como foi a balada “sem música”:

CONFIRA O VÍDEO AQUI

segunda-feira, 5 de abril de 2010

BBB10 é sucesso comercial, isso sim !



Merchandising

A décima edição do BBB superou em merchandising a edição do ano passado. A Globo promoveu mais de 60 merchans, média que supera uma ação a cada dois dias. Na metade do programa, que teve 25 anunciantes, foram exibidos 50% a mais merchans do que em 2009. O Brifando abordou a receita do ano passado nesse post aqui.

Em entrevista a Folha de S. Paulo, Paulo Gregoraci, presidente da agência de publicidade W, diz que o reality show permite operações mais agressivas, por estarem integradas à competição (como provas do líder e de imunidade). Do ponto de vista editorial, a grande sacada desta vez foi a aposta da direção do programa em redes sociais da internet. Quatro dos “brothers” já eram famosos em blogs, no Twitter e no YouTube e, a cada formação de paredão ou dia de eliminação, era no microblog que os debates mais interessantes e divertidos aconteciam.

A manifestação dos internautas foi tamanha que, no dia da eliminação da publicitária Tessália, a famosa @twittess, o nome da participante ficou por duas vezes entre os trending topics do Twitter, ranking que reúne os termos mais citados no microblog.

Os números deste ano em milhões de reais não foram divulgados ainda. Ano passado, o valor foi de R$ 280 milhões. Agora em audiência a coisa deixa a desejar sim senhor. Veja os números:

BBB 1 - 59 pontos
BBB 2 - 45 pontos
BBB 3 - 55 pontos
BBB 4 - 56 pontos
BBB 5 - 57 pontos
BBB 6 - 51 pontos
BBB 7 - 48 pontos
BBB 8 - 46 pontos
BBB 9 - 41 pontos
BBB 10 - 40 pontos

Mesmo com a significativa e constante queda na audiência, para os anunciantes o BBB continua sendo um ótimo lugar para espiar seus consumidores.

Marketing Viral Samsung

Absolutamente sensacional esse viral da Samsung para promover a sua câmera "Samsung Digital Camcorder H205". No vídeo, eles chamaram um garoto oriental que possui uma habilidade incrível com cartas, parece até o Gambit do X-Men.

Anyway, para mostrar o quanto a câmera é boa e revolucionária, eles filmaram inúmeros truques do cidadão, alguns deles só é possível de enxergar quando se assiste em slow motion. A ação foi criada pela Viral Factory, da Inglaterra:

VEJA O VÍDEO AQUI

Coca-coca Light desenhada por um estilista



Depois de Manolo Blahnik e Roberto Cavalli, é a vez de Karl Lagerfeld criar uma embalagem para a Coca-Cola Light. A garrafinha de alumínio desenhada pelo estilista - que tem fundo todo branco + desenho do estilista de perfil + tampa cor-de-rosa - já tem pré-venda no site da Colette.

Uma versão avulsa custa € 3,50 (cerca de R$ 8) e já está esgotada. Há também o box (garrafa + abridor) que sai por € 60 (R$ 144). Vale lembrar que a edição é limitada e só é vendida apenas na loja francesa. Os modelos Baptiste Giacobini e Coco Rocha estão na campanha que foi, claro, fotografada por Karl Lagerfeld.

A Colette até entrega no Brasil com taxas que podem chegar a € 113 (em torno de R$ 272).

Seda se reposiciona com foco na moda



Com mais de 40 anos, marca ganha produtos com nova fórmula, conceito e identidade visual.

Aos 42 anos, Seda se reposiciona para manter-se uma marca democrática, sem deixar de lado a demanda crescente dos consumidores por produtos de qualidade superior. Para isso, o projeto da marca da Unilever, iniciado em julho de 2009, foca duas plataformas: os salões de beleza e a moda. Com uma estratégia que une ações de ponto-de-venda, promoção em eventos como o São Paulo Fashion Week e relacionamento com profissionais de beleza, a marca promove sua linha de shampoos cocriada por cabeleireiros de todo o mundo.

O processo de reposicionamento contemplou todo o universo de Seda e contou, até agora, com um investimento de R$ 125 milhões, de olho em um mercado que faturou mais de R$ 5,4 bilhões em 2008, segundo os últimos dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosmética (Abihpec). Os pontos de contato da marca com o consumidor foram reformulados, desde a composição e o perfume dos produtos, até a embalagem, que ganhou um formato mais adequado à pegada da mão brasileira. A estratégia também contemplou toda a comunicação para deixar clara a mudança.

“Seda entrou no mercado em 1968 e lançou versões para diferentes tipos de cabelo, quando ainda era comum usar sabão. A marca tem a inovação como prioridade, busca atender demandas que ainda não foram supridas”, diz Erik Galardi, Diretor de Marketing de produtos para cabelos da Unilever, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Veja a entrevista completa AQUI

Porto Seguro é a marca mais confiável do Brasil

A Porto Seguro é a marca mais confiável dos brasileiros. Nos EUA, quem recebe este título é a Amazon. E quem diz é a Millward Brown (EUA), que acaba de divulgar o resultado da pesquisa “Além da Confiança: Envolvendo Consumidores em um Mundo Pós-Recessão” que mostra o índice de confiança e recomendação das marcas junto aos consumidores de 22 países. Na terra do Tio Sam, as marcas que completam o Top 5 da pesquisa são FedEx; Higgies; Tide; e Downy.

Na Austrália, a Colgate lidera o ranking. A Toyota é a primeira da lista dos canadenses e japoneses, enquanto na China o destaque é a Nokia, que também é líder na Hungria e na Itália. Outra marca com grande índice de confiança é a Pampers, da Procter&Gamble, que está em primeiro lugar na Alemanha e na França.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

SUSTENTABILIDADE: Executivos são de Marte, consumidores são de Vênus - Quem é o mais sustentável?

Matéria indicada pela profa. Diana Celestino - IBGM

Americanos apontam em pesquisas quais são as empresas mais verdes. Walmart foi uma das mais votadas.

Cada mês, o Green Confidence Index pede a 2.500 americanos comuns para indicarem uma empresa verde. As respostas são retumbantes: Walmart. Também fizemos a mesma pergunta no GreenBiz Intelligence Panel, com um grupo um pouco maior de executivos, juntamente com líderes de ONGs, acadêmicos e outros, que pesquisamos mensalmente sobre diversos tópicos. Eles responderam de forma semelhante: Walmart.

Parece ser unânime. Mas não é assim tão simples. Indo um pouco mais a fundo, há diferenças significativas entre como os consumidores vêem a sustentabilidade e o que é admirado por empresários. Apenas oito empresas aparecem no topo da lista. Uma diferença significativa entre os dois grupos foi de que, enquanto os consumidores procuram perto de casa para nomear empresas verdes, os executivos de sustentabilidade admiram o que pode ser caracterizado como ativistas ambientais.

Consumidores vêem sustentabilidade nas lojas

Todo mês, a GreenBiz.com, juntamente com os parceiros da Earthsense e da Survey Sampling International, fazem aos americanos uma pergunta simples, mas profunda: "Que empresa, se for o caso, você considera verde?" É uma questão sem ajuda, ou seja, não existe uma lista fechada. Os entrevistados simplesmente indicam as empresas top of mind.

Uma média de 64% dos norte-americanos parecem incapazes de indicar uma única empresa que consideram ser verde. Isto não é por conta de cinismo ou dos elevados padrões de ativistas comprometidos. Os resultados da pesquisa compõem uma amostra representativa da população adulta americana. Porém, a maioria dos consumidores não associa empresas e sustentabilidade.

Menos surpreendente é que, quando o consumidor escolhe uma empresa verde, é tipicamente aquelas que oferecem produtos e marcas que eles conhecem ou lojas conhecidas. Das 20 maiores empresas identificadas como verdes pelos consumidores, quatro vendem gêneros alimentícios (Publix, Trader Joe"s, Walmart e Whole Foods). Oito vendem produtos para o lar (Clorox, Johnson & Johnson, Kashi, Method, PepsiCo, Procter&Gamble, SC Johnson e Seventh Generation). Cinco fazem automóveis (Ford, GM, Honda, Subaru e Toyota). E uma faz o iPod (Apple, é claro). (As duas restantes são a General Electric e a Waste Management).

Curiosamente ausentes da mente dos consumidores estão os vestuário e empresas de tecnologia. A explicação mais provável: questões ambientais tiveram nota baixa em relação a critérios de compra de moda (no caso de vestuário) e preço (no caso de tecnologia). A Apple se destaca por fazer parte da lista, exibindo uma convergência de moda e tecnologia que os consumidores parecem perceber como o verde.

Walmart reina, mas dirige o desempenho

E os executivos? Em março, pedimos aos mais de 2.800 membros do GreenBiz Intelligence Panel para listar até cinco companhias que considerassem sustentáveis. Além disso, era uma questão sem ajuda e sem lista de seleção. Mais de 500 membros do painel responderam e 28% deles votou no Walmart. (Notavelmente, muitos somaram a esse voto um suspiro ou um comentário, como por exemplo: "Walmart, estranhamente".

Em nossa pesquisa Green Index Consumidor, o Walmart e a Clorox, a empresa em segundo lugar, estão separados por menos de dois décimos de ponto percentual, mas entre os executivos há uma lacuna de 12 pontos entre o Walmart e o segundo colocado, a Patagônia. Certamente, escala e alcance – sem falar no gigantesco orçamento de propaganda – têm muito a ver com estar no topo, para uma empresa que faturou mais de US$ 404 bilhões, no ano passado. Mas se a escala e alcance fossem tudo, teríamos visto pelo menos um voto para a ExxonMobil, Chevron e ConocoPhillips, mas nenhuma dessas empresas foi mencionada.

Enquanto o top 20 do Consumidor concentrou-se principalmente em automóveis, varejistas e produtos de limpeza, as empresas identificadas como verdes por nosso painel executivo refletem uma ampla gama de indústrias. Os consumidores identificaram apenas uma empresa de tecnologia verde, enquanto executivos colocaram a Dell, a Hewlett Packard e a IBM na lista. E, onde os consumidores não conseguiram ligar a sustentabilidade ao vestuário, nossos executivos escolheram a Nike, a Patagônia e Timberland.

A Patagônia, com rendimento inferior a um décimo de 1% do Walmart, é reconhecidamente uma marca de nicho. Embora tenha recebido poucos votos por parte dos consumidores, a empresa é muito admirada pelos seus colegas de negócios. E só atrás, em terceiro e quarto lugar, estão a Interface (com faturamento de mais de US$ 1 bilhão) e a Seventh Generation (com receitas bem abaixo de US $ 1 bilhão).

As duas são lideradas por ativistas (e autores) – Ray Anderson e Jeffrey Hollender, respectivamente - cuja liderança pensamento pôde esclarecer a sua influência e alta classificação. Os esforços das grandes empresas também são reconhecidos. Apesar da HP ficar em 6º na lista global do Painel de Inteligência coletivo, ela salta para o 2º, quando considerado pelos membros do painel das empresas com faturamento acima de R$ 1 bilhão. A Starbucks também sai de 12º para 6º lugar, quando são considerados apenas os votos dos grandes palestrantes da empresa. Uma possível explicação é que estas duas empresas foram contando suas histórias de sustentabilidade por muitos anos. Mas se esse fosse o único critério, se esperaria um grande salto da IBM, que tem promovido suas iniciativas ambientais desde o início dos anos 70.

E então?

Enquanto consumidores provavelmente permanecerão instáveis, nomeando qualquer empresa que acabaram de ler a respeito ou viram na TV, fica claro que há um grande número de empresas adotando sistematicamente a sustentabilidade ambiental para alcançar resultados significativos nos negócios.

Histórias de sustentabilidade são difíceis de contar, e muitas das empresas indicadas no Painel de Inteligência têm focado o tema há algum tempo. Para as empresas selecionadas pelo Grupo de Inteligência, parece que há um papel importante em “contar histórias”: aqueles que tem encontrado maneiras de superar essa dificuldade atingem uma imagem sustentável.

Os consumidores, por outro lado, são mais inconstantes, como mostra um artigo recente da New Scientist: o que os consumidores percebem como verde não reflete, necessariamente, o conhecimento do desempenho ambiental de uma das empresas. De fato, o preço ainda é o fator mais importante nas decisões de consumo. Mas empresas como o Walmart e Clorox estão começando a demonstrar que, quando o preço sai de cena, uma empresa com uma história verde pode fazer a diferença.


Fonte: Agenda Sustentável (http://www.agendasustentavel.com.br)

O anti-marketing do Big Brother

Indicado pela Profa. Diana Celestino - IBGM

Para muita gente, a décima edição do Big Brother vai ficar marcada como a que consagrou o politicamente incorreto Marcelo Dourado, jogador reincidente que, graças às suas pérolas, acabou colocando a Globo numa baita saia justa com o Ministério da Saúde (a ponto de a emissora ter de veicular um comunicado esclarecendo as formas de transmissão da aids durante a final, na terça-feira).

Mas a edição foi muito mais interessante do que isso — sobretudo para as empresas que costumam usar o Big Brother como vitrine de marketing. Algumas das ações planejadas pelos executivos não surtiram nem de longe o efeito planejado. Em alguns casos, o resultado foi exatamente o contrário.

Vejam o que aconteceu com a Ambev, um dos tradicionais anunciantes do programa. Para promover o Guaraná Antarctica, a empresa criou um jogo segundo o qual os participantes deveriam beber uma quantidade de copos do refrigerante determinada pelo arremesso de um dado gigante.

Tamanho era o investimento em imagem que até o craque Ronaldo participou do quadro, como juiz.

Pois alguns dos participantes simplesmente se recusaram a terminar o jogo, e não esconderam o mal-estar que sentiram ao ingerir três ou quatro copos do Guaraná.

Ou seja. A Ambev pagou uma nota para ter seu produto detonado em rede nacional.

Outra ação que teve resultado inesperado foi a da Honda. A montadora sorteou um de seus maiores sucessos de vendas, a Honda Bizz, entre os participantes da casa. O vencedor foi o Serginho, homossexual assumidíssimo — que tratou de apelidar a motocicleta de “Honda Bicha” (com uma ajudinha do próprio Pedro Bial).

Não que a Honda tenha demonstrado qualquer tipo de preconceito com relação à atitude. Mas certamente não era essa a sua estratégia de comunicação.

Fica, então, a lição para as próximas edições do reality show. Quando se trata de gente, o resultado nunca é assim, preto no branco. Sorte da marca que conseguir lidar com isso de maneira tranqüila. Até porque, a julgar pela enxurrada de empresas que despejam um caminhão de dinheiro no Big Brother todo ano, o risco deve mesmo valer a pena.

Abaixo, a tal prova da Ambev com o Guaraná Antarctica:

LINK CLIQUE AQUI

Alguns sites interessantes

Seguem alguns sites interessantes indicados pela Professora Diana Celestino -IBGM

http://www.planodenegocios.com.br/

http://br.hsmglobal.com

http://portalexame.abril.com.br/

domingo, 25 de abril de 2010

Campinas terá 1ª escola do Brasil voltada para público gay

A primeira escola voltada para o público gay do Brasil será instalada em Campinas, no interior de São Paulo, e deve entrar em operação em janeiro de 2010. A nova Escola Jovem LGTB (Lésbicas, Gays, Transexuais e Bissexuais) oferecerá aulas de Expressão Literária, Expressão Cênica e Expressão Artística, além de um curso para formação de drag queens.

A grade curricular engloba tópicos artísticos como dança, música, TV, cinema, teatro e criação de revistas. O objetivo da instituição é fazer circular pelo Estado de São Paulo o material produzido pelos alunos - entre eles, CDs, DVDs, livros, revistas, peças de teatro e espetáculos de drag queens.

A unidade escolar surgiu a partir de um convênio entre a ONG E-Jovem, o governo do Estado de São Paulo e o Ministério da Cultura. Os cursos técnicos são gratuitos e têm duração de três anos.

As inscrições serão abertas em janeiro, ainda sem data prevista. Serão aceitOs prioritariamente interessados com idade entre 12 a 18 anos. Outras faixas de idade serão aceitas se houverem vagas. As inscrições também estão abertas ao público heterossexual.

As aulas terão início em março e, a princípio, devem ser criadas três turmas com 20 alunos cada.

De acordo com Deco Ribeiro, diretor da Escola Jovem LGTB, o contrato de convênio, com validade de três anos, foi assinado no último dia 16 de dezembro. Ainda não há um local definitivo para a sua instalação. "Estamos em uma corrida para acertar tudo até o início das atividades", disse.

Segundo ele, a unidade em Campinas é a primeira do gênero no Brasil e a segunda na América Latina. Nos Estados Unidos existem várias unidades. Ribeiro disse que a intenção também é a de combater a homofobia e colocar em discussão a temática da população gay que, em geral, não é veiculada em currículos de estabelecimentos de ensino tradicional. "Sabemos que muitos alunos deixam de estudar por puro preconceito." Sendo assim, diz ele, a escola dará um suporte no sentido de auto-aceitação do individuo através de cursos voltados às artes. "Os mais conservadores estão de cabelos em pé, já recebemos muitas mensagens nesse sentido como também muitos incentivos de pessoas querendo lecionar ou serem voluntárias. Acho que vai ser muito bom", completou.

Os interessados podem entrar em contato com a direção da escola pelo endereço eletrônico escola@e-jovem.com.

Fonte: www.terra.com.br

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Super Bonder constrói marca inovando em embalagens e comunicação



Marca faz lançamentos anuais de produtos que atendam as necessidades dos consumidores.

Estilhaçar o mercado de colas brasileiro e construir uma marca forte, resistente e inquebrável na memória dos consumidores nos pontos-de-venda de todo o Brasil. Assim a Super Bonder uniu pedaço por pedaço de sua história. Presença certa na casa de milhões de brasileiros, o produto hoje não é mais usado para colar armas, motivo de sua criação durante a Segunda Guerra Mundial pelos americanos.

Sinônimo de inovação, a Super Bonder - marca da Loctite adquirida pela Henkel no período pós-guerra - desenvolve novas embalagens todo o ano. Só nos últimos quatro, ações ousadas de merchandising têm grudado cada vez mais a marca na mente dos brasileiros. Presente em cerca de 120 países, o adesivo instantâneo chegou ao Brasil no início da década de 1980 ficando conhecido como “cola tudo”.

Desde então a Super Bonder foca a sua comunicação no conceito de “instantâneo”. Na prática, isto significa ajudar o consumidor em momentos cruciais. Algo como uma chuteira descolada antes do jogo começar ou um brinquedo novo que quebrou ao ser aberto pela criança. Com o passar do tempo, a marca ampliou sua linha de produtos e passou a adotar a Inovação como palavra de ordem em suas estratégias de Marketing.

Inovação para evitar dedos grudados
O conceito é levado tão a sério que existe um centro de inovação localizado na Alemanha e é de lá que todo o ano saem as novidades de produtos e de embalagens. A última delas chega - mesmo que tarde - para resolver o problema dos que já tiveram seus dedos colados ao usar Super Bonder em casa. Nasce, enfim, em 2010, a Power Easy. Em gel e com uma fórmula que inibe a colagem imediata, o lançamento possibilita reposicionar um objeto ou ter tempo para retirar o produto das mãos.

A história da marca no Brasil e no mundo é composta por mudanças constantes nas embalagens e no produto. A maior delas é manter a busca pelo aperfeiçoamento a partir da necessidade do consumidor. A comprovação está no lançamento de Power Easy. “Toda vez que recebemos uma reclamação, aquilo vira um desafio”, diz Lilian Llorca, Gerente de Marketing de Super Bonder, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Apesar de consolidada em diversas regiões do Brasil, a atenção de Super Bonder agora está voltado para o nordeste. Mas, para colar as peças quebradas dos nordestinos, o produto encontrou resistência principalmente pelo preço. “Trata-se de um país dentro do Brasil”, conta Lilian. Foco da marca em 2010, ao entrar na região a Super Bonder inovou com uma embalagem reduzida pela metade tanto no preço quanto no conteúdo.

Merchandising que cola
“A participação de Super Bonder no mercado brasileiro de colas beira os 80% e a principal concorrente não atinge 20%. Nossa preocupação é não perder espaço porque não temos muito mais para ganhar”, salienta a Gerente de Marketing. Apesar de líder no seu segmento, para se manter grudada na lembrança do consumidor, a Super Bonder usa uma estratégia de relacionamento com os distribuidores para manter-se presente em pequenos, médios e grandes estabelecimentos, de supermercados a atacadistas.

Outra ferramenta usada pelo Marketing nos últimos quatro anos são as ações de merchandising no reality show Big Brother Brasil. A última ação, feita na edição deste ano, resultou em aumento de 30% nas vendas na semana seguinte. Além de mostrar os benefícios do produto em rede nacional, o potencial do merchandising foi percebido em 2009, no mesmo programa, quando a ação impactou 110 milhões de pessoas.

O investimento em eventos esportivos também está nos planos do Marketing de Super Bonder. Por meio da Loctite, a companhia industrial investe na Stock Car fornecendo material para os carros. Já a Henkel oferece um camarote para seus clientes na mesma categoria automobilística. Seja uma chuteira, um brinquedo ou a marca na mente do consumidor, o certo é que Super Bonder “cola tudo”.

Bancos precisam entender lógica da baixa renda

Pouco utilizados pelas classes D e E, cartões de crédito, débito e conta corrente aparecem como oportunidade.

Se o varejo já percebeu o poder de consumo da base da pirâmide, o mercado de produtos financeiros, por sua vez, precisa descobrir o verdadeiro potencial das classes D e E. Poupança, conta corrente e cartões de débito e crédito ainda são pouco utilizados, o que sinaliza oportunidade para quem souber entender este consumidor.

Bancos precisam entender lógica da base da pirâmideMotivos para investir neste público não faltam. Dados do estudo “Dossiê Brasil Emergente – Consumo, crédito e produtos financeiros”, realizado pelo Data Popular/Data Folha, indicam que, juntas, as classes D e E movimentarão cerca de R$ 400 bilhões este ano. Dinheiro no bolso significa maior potencial de consumo. “O mais importante é pensar que a classe D é a classe C de amanhã. Se estes consumidores estão melhorando de vida, quem primeiro conquistá-los terá fidelidade no futuro”, aponta Renato Meirelles (foto), Sócio-diretor do Data Popular, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Para atraí-los, cabe aos bancos e seguradoras entenderem o seu mundo e falarem a sua língua. Hoje, apenas 23% dos consumidores DE possuem conta corrente, como indica o estudo do Data Maioria. Em relação aos cartões de débito, este número cai para 22%, enquanto somente 21% da população da base da pirâmide possui cartão de crédito. A falta de adesão pode ser explicada pelo modelo de segmentação utilizado pelos bancos.

Modelo de segmentação precisa mudar
O primeiro passo seria trocar a lógica societária, de um relacionamento exclusivo com o indivíduo, por uma lógica comunitária, presente no consumo popular. “O modelo tradicional da indústria de cartões de crédito rebaixa e desclassifica o consumidor de baixa renda, já que a segmentação é feita pela renda disponível”, aponta Meirelles, explicando que é preciso qualificar os clientes de outra forma, a partir de uma segmentação que esteja mais ligada à utilização do cartão do que ao tipo de pessoa.

Foi o que fez o Banco PanAmericano, que lançou, no último mês, um cartão em parceria com supermercados e atacadistas, podendo ser emitido nas bandeiras Visa e Mastercard. O investimento de R$ 55 milhões do Grupo Silvio Santos teve como objetivo credenciar 100 estabelecimentos e atingir R$ 250 mil cartões ainda este ano. Pensando no estilo de vida e necessidades do público-alvo, o cartão tem como vantagem a isenção de anuidade, além do programa de fidelidade Maxi Bonus.

Acumulando pontos, os consumidores podem trocá-los por recarga de celular, ingressos de cinema e até passagens aéreas. Outro exemplo são os cartões próprios do varejo, também conhecidos como private labels, especialmente os de lojas de departamento. O sucesso está nas facilidades no momento da compra, como a pré-aprovação de crédito e a possibilidade de poder pagar em até 40 dias sem juros.

Instituições financeiras devem orientar o consumidor

Orientar também é importante na hora de se aproximar deste consumidor. É papel das instituições financeiras explicar benefícios, vantagens e até mesmo estratégias de otimização do uso do produto, já que muitos dos consumidores que possuem cartões de crédito não sabem como utilizá-lo da melhor forma. A Visa e a Mastercard procuram satisfazer esta demanda por meio dos programas Finanças Práticas e Consumidor Consciente, respectivamente.

Uma das primeiras regras da economia doméstica também não é amplamente adotada pela baixa renda. Apenas 27% da classe DE possui conta poupança. A situação é ainda pior quando se pensa que, destes, a maioria utiliza uma conta corrente sem taxas. O que não quer dizer que estes consumidores não estejam preocupados em poupar. Pelo contrário.

A questão é que eles precisam de um objetivo para juntar dinheiro. “A classe A gosta de saber que tem dinheiro guardado, já o consumidor de baixa renda precisa estar focado em consumo para juntar dinheiro”, conta o Sócio-diretor do Data Popular. Com poucas opções, devido ao orçamento apertado, a poupança é direcionada para os gastos com a casa, a compra de um carro ou o pagamento de uma entrada para o parcelamento de um produto sem juros.

Mulher é quem manda no orçamento
A ausência da poupança, na hora da emergência, dá ao cartão de crédito um papel fundamental. Ao contrário do que acontece na classe AB, em que ele é ferramenta de pagamento, para a baixa renda o cartão é instrumento de crédito e acaba sendo um concorrente do seguro. Vale até pegar emprestado na hora do aperto, para quem está com o nome sujo ou para o consumidor que prefere não ter o cartão de crédito para não acumular dívidas.

Além de fonte de crédito, o cartão também é uma ferramenta de inclusão social, permitindo a compra a prazo sem o constrangimento da fila do crediário. Ao endividar-se, este consumidor dá prioridade às dívidas com parentes, amigos e o famoso fiado. “Isto acontece porque este consumidor dialoga com a lógica comunitária. As instituições financeiras têm muito a aprender com o pequeno varejo”, conta Meirelles.

Se é difícil ver o dinheiro sobrar no final do mês, pagar um plano de saúde nem sempre está no planejamento dessas famílias. Quando é possível, a apólice destina-se apenas a alguns membros, na maioria das vezes os filhos. A oportunidade para o mercado estaria no seguro saúde, com mensalidades mais baratas, consultas limitadas e seguro de acidentes pessoais, que podem ter grande apelo para a baixa renda.

Aí aparece outro ponto pouco explorado pelo mercado. Na base da pirâmide, as mulheres têm o poder de decisão de compra, mesmo que os homens sejam os responsáveis pela renda. A comunicação, entretanto, é voltada para o público masculino. “Os serviços financeiros e o mercado imobiliário exploram o homem. Mas é a mulher quem manda no orçamento. A marca que quiser ser preferida precisa falar com ela”, acredita Meirelles.

Quem quiser conquistar o mercado de baixa renda precisa, definitivamente, entrar no universo deste consumidor. “Tem que fazer um exercício de humildade e entender a lógica do cliente. Não se pode falar que uma pessoa que sabe em detalhes sobre o preço do leite não entende como administrar o orçamento. Ela não administra na lógica do economista”, completa Meirelles.

Sustentabilidade ainda não é prioridade para empresas de embalagem



Diagnóstico de Sustentabilidade de Embalagem nas Empresas Brasileiras traça um panorama do setor.

As empresas de embalagem consideram a sustentabilidade importante, mas não têm o tema como prioridade em seu dia a dia. É o que indica o 1º Diagnóstico de Sustentabilidade de Embalagem nas Empresas Brasileiras, apresentado durante o 3º Fórum Nacional de Gestão Estratégica da Embalagem, no último dia 14. O estudo elaborado pelo Núcleo de Estudos em Embalagem da ESPM a partir de pesquisas realizadas pela GFK identificou que 91% das empresas entendem a sustentabilidade como uma questão muito importante e 87% delas possuem um gestor de sustentabilidade.

No entanto, 38% destes profissionais trabalham em um departamento específico, em geral ligado à área de RH, Marketing, Administrativo ou Meio Ambiente, e apenas 11% dedicam 100% do tempo para o assunto. Em 79% dos casos, a sustentabilidade ocupa, no máximo, 50% do tempo dos executivos, mas grande parte (78%) afirma tomar ações concretas sobre sustentabilidade da embalagem.

Para 41% dos profissionais da área, as embalagens são ainda o principal agente de contaminação dos aterros. Em seguida aparecem matéria orgânica, entulho e lixo eletrônico. Já em relação aos materiais para a produção, o papel é preferido por 40% dos entrevistados, principalmente por ser mais fácil de reciclar e ter decomposição rápida, seguido do vidro e do plástico, ambos com 12%.

Para os gestores, a função do governo a respeito da sustentabilidade é principalmente implantar e operar a coleta seletiva de embalagens (36%), desenvolver mecanismos de suporte para minimizar o impacto (29%) e criar leis que protejam o planeta (24%). Já o papel das corporações é incentivar e desenvolver ações de reciclagem, com 47%, além de trabalhar para aumentar a sustentabilidade das embalagens (33%). Na visão de 67% das empresas, cabe aos consumidores destinar corretamente as embalagens para reciclagem.

A capacitação dos gestores também foi abordada e 69% das empresas admitiram não conhecer nenhum curso sobre sustentabilidade. A maioria (81%) acredita que faltam cursos sobre o tema relacionado à embalagem e 87% gostariam de estudar mais sobre isto.

Havaianas lança sua loja virtual



Endereço conta com mais de 150 produtos da marca.
A Havaianas lança a sua loja virtual. No endereço, os consumidores encontrarão mais de 150 produtos da marca. Além dos conhecidos chinelos e sandálias, estarão disponíveis opções como bolsas, chaveiros, meias, pingentes e sacolas. Para o lançamento, todos os artigos terão parcelamento em até seis vezes sem juros e compras acima de R$ 99,90 não pagam frete. A Netshoes é responsável pelo lançamento.

Schin Cola tem nova fórmula baseada em pesquisa



O Grupo Schincariol reformulou o sabor do refrigerante Schin Cola. A empresa detectou esta necessidade após realizar pesquisas de satisfação que apontavam para a oportunidade de aprimorar a fórmula do refrigerante. A empresa ouviu consumidores que bebem refrigerantes regularmente. O novo Schin Cola está disponível em todo o Brasil nas embalagens de 2 litros, 1 litro, 500 ml e 350 ml, além do Mini Schin. Para informar o consumidor, o produto com a nova fórmula possui um selo.

O que fazer e o que não fazer em promoção para Copa

A regra é clara: se uma marca não é patrocinadora oficial da Fifa, da Confederação Brasileira de Futebol ou da Seleção Brasileira, não pode fazer nenhuma ação de Marketing que esteja associada a qualquer elemento que remeta à Copa do Mundo. Publicidade, ações promocionais e até de incentivo que utilizem os motivos da Copa da África do Sul e do Brasil somente são permitidos às marcas Adidas, Coca-Cola, Emirates, Hyundai, Sony e Visa, em primeiro nível, Budweiser, Castrol, Continental, McDonald's, MTN, Mayndra Satyam e Yingli Solar, em segundo, mundialmente, e Itaú, Oi, Vivo, Guaraná Antártica, Tam, Gillette, Nike, Volkswagen, Extra e Seara, no Brasil. A Brahma é outra marca que está realizando propaganda e ações promocionais com foco nas Copas da África do Sul e do Brasil depois de um acordo entre a Fifa e a Anheuser-Busch InBev.

Mas se você trabalha em uma marca concorrente ou em outro segmento que não está disputando os olhares do mundo dentro das quatro linhas, não precisa tirar o seu time de campo. Pelo contrário. É preciso treinar bastante a sua criatividade para encontrar formas de aproveitar o maior evento esportivo do mundo e estar atento às regras e até às leis que podem punir a empresa, caso haja apropriação do evento de forma indevida. No Brasil, um projeto de lei está em tramitação no Congresso e visa resguardar os direitos da Fifa e de seus patrocinadores.

O PL 394/2009, de autoria do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), uma obrigação imposta pela Fifa, determina também zonas limpas, com raio de pelo menos um quilometro de distância, em que nenhuma marca poderá realizar ação de Marketing. “Na minha visão, isso fere a soberania das leis do país”, aponta o advogado Paulo Foccacia, sócio-diretor do escritório Coimbra, Focaccia e Lebrão, em encontro realizado na semana passada na Associação de Marketing Promocional para orientar os profissionais sobre o real impacto da Copa no mercado promocional.

Marketing de Emboscada vira crime
Fazer o famoso Marketing de Emboscada não pode. Uma alternativa é o que o assessor jurídico da Ampro chama de Marketing Associativo, que se associa ao evento de forma indireta. “Pode-se promover conteúdo informativo, mas é preciso estar atento na hora de fazer campanhas para ativar marcas”, ressalta. “A Fifa vem aumentando as restrições e as formas de controle para proteger os patrocinadores desde a Copa dos Estados Unidos”, diz Focaccia.

As restrições às marcas não patrocinadoras são tão grandes que estão prejudicando a própria África do Sul, que baixou pela metade a sua expectativa de recepção de turistas. “Um ingresso para os jogos da primeira fase custa mais de mil dólares”, aponta Ricardo Buckup, Vice-Presidente da Ampro e Sócio Diretor do Grupo B2. Há hotéis que nem sequer terminaram suas obras por não esperar mais hóspedes. “Quase não há como comprar pacotes para sete dias, apenas para todos os jogos, o que inviabiliza qualquer plano de Marketing”, completa. As restrições fizeram com que a agência especializa em Marketing Esportivo J.Cocco não promovesse nenhuma ação de incentivo para seus clientes este ano.

É um cenário diferente da Copa da Alemanha, quando a agência teve cinco clientes, um deles enviando 100 colaboradores para a competição. Para o Brasil, daqui a quatro anos, a expectativa ainda é cautelosa. “Temos que nos preparar para a próxima Copa. O grande negócio é a ideia, a sacada. É difícil falar de Copa, mas é possível ter oportunidades sem ferir os direitos da Fifa”, afirma José Estevão Cocco, que desenvolveu um cardápio especial para o Terraço Itália com o objetivo de atrair clientes para verem os jogos no restaurante.

Preparação milionária
Até 2014, muitas ideias ainda surgirão. “Precisamos nos planejar desde agora porque há nichos inexplorados. As próprias cidades que receberão os jogos não sabem o que vão fazer. O que as pessoas farão depois dos jogos? Algumas vão para festas e outras irão às compras. Terá muita oportunidade que nem a Fifa está vislumbrando”, recomenda o especialista Cocco. Uma delas são aplicativos para celulares. “Hoje, já temos mais de 170 milhões de celulares ativos, a maioria deles pré-pago, mas daqui a um ano esse parque estará renovado e poderemos explorar este mercado”, aponta Leandro Capozzielli, VP da Ampro e sócio diretor da Orange Soluções.

Maior evento esportivo do planeta, a Copa do Mundo é um grande negócio. Somente em 2009, a Fifa faturou US$ 1,050 bilhão e as ações de Marketing movimentaram US$ 277 milhões. Na copa da Alemanha, o lucro da Fifa registrou recorde de US$ 249,00 milhões. São números semelhantes a uma goleada, que a entidade que tem mais associados que a Organização das Nações Unidas (2008 contra 191) quer continuar repetindo.

Fonte: www.mundodomarketing.com.br

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Preço para ver Tiger Woods jogar sobe até 997%



Matéria enviada por Sérgio Carlos.
Fonte: Folha online

O esperado retorno de Tiger Woods, 34, às competições, hoje, no Masters de Augusta, provocou um aumento jamais visto nos preços dos ingressos do torneio. Desde que protagonizou um escândalo sexual, há cerca de cinco meses, o jogador de golfe trocou os campos de golfe pelo divã de terapeutas.

Até fãs brasileiros do golfista, incluindo um descendente da família real, decidiram viajar aos EUA para acompanhar em detalhes, e in loco, a sua volta.

A forma seleta como os ingressos são comercializados fez com que a procura da parte de fãs do esporte e até de jornalistas provocasse um inflacionamento de 997% em seus preços.

A demanda fez com que bilhetes de US$ 36 (R$ 65) chegaram a ser vendidos por cambistas por até US$ 395 (R$ 711).

À medida que a data do Masters se aproximava --e a ansiedade e a curiosidade do público aumentavam--, os preços subiam. Credenciais que dão direito a acompanhar um dia do torneio atingiram o preço de US$ 2.700 (R$ 4.860) no mercado paralelo. Na semana passada, por igual valor, era possível adquirir credenciais para os quatro dias. Inflação de 300%.

Cambistas apontaram o escândalo envolvendo os casos extraconjugais de Tiger como a causa por trás do interesse. Argumentam que número considerável de pessoas que costumeiramente não acompanham as competições do golfe desta vez procuraram ingressos.

Embora tenha feito reiterados pedidos para que sua família fosse preservada, a vida pessoal do mais famoso jogador de golfe do planeta ganhou ares de novela, sendo escrutinizada de forma extensiva pela mídia.

Até Tiger colaborou com essa situação, quando marcou um pedido público de desculpas, que pouco esclareceu, mas que foi transmitido internacionalmente, ao vivo, por programas jornalísticos e de variedades.

Pessoas do meio, que acompanham os torneios, dispensaram maior atenção a Augusta.

O presidente da Confederação Brasileira de Golfe, Rachid Orra, pela primeira vez prestigia esse Masters. O cartola foi acompanhado por dom Eudes de Orleans e Bragança, da família real e ex-presidente da CBG.

"Tiger é fundamental para o golfe mundial. Torço para que ele retorne com força total no Masters e que continue atraindo milhões de fãs para o esporte", definiu Orra, para, na sequência, ressaltar a importância de Tiger nos próximos anos.

"Torcemos muito para que ele esteja em plena forma para a volta do golfe à Olimpíada, no Rio, em 2016, após 112 anos fora do programa olímpico."

Grande sacada da Nokia A Balada Silenciosa


Matéria enviada por Sérgio Carlos

Festa no Sonique, na terça (6/4), tinha fones de ouvido para o público

A Nokia Silent Club ocorreu na terça (6/4) no Sonique. Duzentos fones de ouvido foram distribuídos para o público, que pôde acessar diferentes setlists tocados simultaneamente pelos DJs da noite. Phillip A., Ali Disco e Fatu, do Killer On The Dancefloor, Adriana Recchi, Mariana Dias e Ana Flávia, do De Polainas, e Thiago Ney comandaram o som, tendo à disposição mais de 6 milhões de músicas do acervo da Nokia Music Store. Confira no vídeo como foi a balada “sem música”:

CONFIRA O VÍDEO AQUI

segunda-feira, 5 de abril de 2010

BBB10 é sucesso comercial, isso sim !



Merchandising

A décima edição do BBB superou em merchandising a edição do ano passado. A Globo promoveu mais de 60 merchans, média que supera uma ação a cada dois dias. Na metade do programa, que teve 25 anunciantes, foram exibidos 50% a mais merchans do que em 2009. O Brifando abordou a receita do ano passado nesse post aqui.

Em entrevista a Folha de S. Paulo, Paulo Gregoraci, presidente da agência de publicidade W, diz que o reality show permite operações mais agressivas, por estarem integradas à competição (como provas do líder e de imunidade). Do ponto de vista editorial, a grande sacada desta vez foi a aposta da direção do programa em redes sociais da internet. Quatro dos “brothers” já eram famosos em blogs, no Twitter e no YouTube e, a cada formação de paredão ou dia de eliminação, era no microblog que os debates mais interessantes e divertidos aconteciam.

A manifestação dos internautas foi tamanha que, no dia da eliminação da publicitária Tessália, a famosa @twittess, o nome da participante ficou por duas vezes entre os trending topics do Twitter, ranking que reúne os termos mais citados no microblog.

Os números deste ano em milhões de reais não foram divulgados ainda. Ano passado, o valor foi de R$ 280 milhões. Agora em audiência a coisa deixa a desejar sim senhor. Veja os números:

BBB 1 - 59 pontos
BBB 2 - 45 pontos
BBB 3 - 55 pontos
BBB 4 - 56 pontos
BBB 5 - 57 pontos
BBB 6 - 51 pontos
BBB 7 - 48 pontos
BBB 8 - 46 pontos
BBB 9 - 41 pontos
BBB 10 - 40 pontos

Mesmo com a significativa e constante queda na audiência, para os anunciantes o BBB continua sendo um ótimo lugar para espiar seus consumidores.

Marketing Viral Samsung

Absolutamente sensacional esse viral da Samsung para promover a sua câmera "Samsung Digital Camcorder H205". No vídeo, eles chamaram um garoto oriental que possui uma habilidade incrível com cartas, parece até o Gambit do X-Men.

Anyway, para mostrar o quanto a câmera é boa e revolucionária, eles filmaram inúmeros truques do cidadão, alguns deles só é possível de enxergar quando se assiste em slow motion. A ação foi criada pela Viral Factory, da Inglaterra:

VEJA O VÍDEO AQUI

Coca-coca Light desenhada por um estilista



Depois de Manolo Blahnik e Roberto Cavalli, é a vez de Karl Lagerfeld criar uma embalagem para a Coca-Cola Light. A garrafinha de alumínio desenhada pelo estilista - que tem fundo todo branco + desenho do estilista de perfil + tampa cor-de-rosa - já tem pré-venda no site da Colette.

Uma versão avulsa custa € 3,50 (cerca de R$ 8) e já está esgotada. Há também o box (garrafa + abridor) que sai por € 60 (R$ 144). Vale lembrar que a edição é limitada e só é vendida apenas na loja francesa. Os modelos Baptiste Giacobini e Coco Rocha estão na campanha que foi, claro, fotografada por Karl Lagerfeld.

A Colette até entrega no Brasil com taxas que podem chegar a € 113 (em torno de R$ 272).

Seda se reposiciona com foco na moda



Com mais de 40 anos, marca ganha produtos com nova fórmula, conceito e identidade visual.

Aos 42 anos, Seda se reposiciona para manter-se uma marca democrática, sem deixar de lado a demanda crescente dos consumidores por produtos de qualidade superior. Para isso, o projeto da marca da Unilever, iniciado em julho de 2009, foca duas plataformas: os salões de beleza e a moda. Com uma estratégia que une ações de ponto-de-venda, promoção em eventos como o São Paulo Fashion Week e relacionamento com profissionais de beleza, a marca promove sua linha de shampoos cocriada por cabeleireiros de todo o mundo.

O processo de reposicionamento contemplou todo o universo de Seda e contou, até agora, com um investimento de R$ 125 milhões, de olho em um mercado que faturou mais de R$ 5,4 bilhões em 2008, segundo os últimos dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosmética (Abihpec). Os pontos de contato da marca com o consumidor foram reformulados, desde a composição e o perfume dos produtos, até a embalagem, que ganhou um formato mais adequado à pegada da mão brasileira. A estratégia também contemplou toda a comunicação para deixar clara a mudança.

“Seda entrou no mercado em 1968 e lançou versões para diferentes tipos de cabelo, quando ainda era comum usar sabão. A marca tem a inovação como prioridade, busca atender demandas que ainda não foram supridas”, diz Erik Galardi, Diretor de Marketing de produtos para cabelos da Unilever, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Veja a entrevista completa AQUI

Porto Seguro é a marca mais confiável do Brasil

A Porto Seguro é a marca mais confiável dos brasileiros. Nos EUA, quem recebe este título é a Amazon. E quem diz é a Millward Brown (EUA), que acaba de divulgar o resultado da pesquisa “Além da Confiança: Envolvendo Consumidores em um Mundo Pós-Recessão” que mostra o índice de confiança e recomendação das marcas junto aos consumidores de 22 países. Na terra do Tio Sam, as marcas que completam o Top 5 da pesquisa são FedEx; Higgies; Tide; e Downy.

Na Austrália, a Colgate lidera o ranking. A Toyota é a primeira da lista dos canadenses e japoneses, enquanto na China o destaque é a Nokia, que também é líder na Hungria e na Itália. Outra marca com grande índice de confiança é a Pampers, da Procter&Gamble, que está em primeiro lugar na Alemanha e na França.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

SUSTENTABILIDADE: Executivos são de Marte, consumidores são de Vênus - Quem é o mais sustentável?

Matéria indicada pela profa. Diana Celestino - IBGM

Americanos apontam em pesquisas quais são as empresas mais verdes. Walmart foi uma das mais votadas.

Cada mês, o Green Confidence Index pede a 2.500 americanos comuns para indicarem uma empresa verde. As respostas são retumbantes: Walmart. Também fizemos a mesma pergunta no GreenBiz Intelligence Panel, com um grupo um pouco maior de executivos, juntamente com líderes de ONGs, acadêmicos e outros, que pesquisamos mensalmente sobre diversos tópicos. Eles responderam de forma semelhante: Walmart.

Parece ser unânime. Mas não é assim tão simples. Indo um pouco mais a fundo, há diferenças significativas entre como os consumidores vêem a sustentabilidade e o que é admirado por empresários. Apenas oito empresas aparecem no topo da lista. Uma diferença significativa entre os dois grupos foi de que, enquanto os consumidores procuram perto de casa para nomear empresas verdes, os executivos de sustentabilidade admiram o que pode ser caracterizado como ativistas ambientais.

Consumidores vêem sustentabilidade nas lojas

Todo mês, a GreenBiz.com, juntamente com os parceiros da Earthsense e da Survey Sampling International, fazem aos americanos uma pergunta simples, mas profunda: "Que empresa, se for o caso, você considera verde?" É uma questão sem ajuda, ou seja, não existe uma lista fechada. Os entrevistados simplesmente indicam as empresas top of mind.

Uma média de 64% dos norte-americanos parecem incapazes de indicar uma única empresa que consideram ser verde. Isto não é por conta de cinismo ou dos elevados padrões de ativistas comprometidos. Os resultados da pesquisa compõem uma amostra representativa da população adulta americana. Porém, a maioria dos consumidores não associa empresas e sustentabilidade.

Menos surpreendente é que, quando o consumidor escolhe uma empresa verde, é tipicamente aquelas que oferecem produtos e marcas que eles conhecem ou lojas conhecidas. Das 20 maiores empresas identificadas como verdes pelos consumidores, quatro vendem gêneros alimentícios (Publix, Trader Joe"s, Walmart e Whole Foods). Oito vendem produtos para o lar (Clorox, Johnson & Johnson, Kashi, Method, PepsiCo, Procter&Gamble, SC Johnson e Seventh Generation). Cinco fazem automóveis (Ford, GM, Honda, Subaru e Toyota). E uma faz o iPod (Apple, é claro). (As duas restantes são a General Electric e a Waste Management).

Curiosamente ausentes da mente dos consumidores estão os vestuário e empresas de tecnologia. A explicação mais provável: questões ambientais tiveram nota baixa em relação a critérios de compra de moda (no caso de vestuário) e preço (no caso de tecnologia). A Apple se destaca por fazer parte da lista, exibindo uma convergência de moda e tecnologia que os consumidores parecem perceber como o verde.

Walmart reina, mas dirige o desempenho

E os executivos? Em março, pedimos aos mais de 2.800 membros do GreenBiz Intelligence Panel para listar até cinco companhias que considerassem sustentáveis. Além disso, era uma questão sem ajuda e sem lista de seleção. Mais de 500 membros do painel responderam e 28% deles votou no Walmart. (Notavelmente, muitos somaram a esse voto um suspiro ou um comentário, como por exemplo: "Walmart, estranhamente".

Em nossa pesquisa Green Index Consumidor, o Walmart e a Clorox, a empresa em segundo lugar, estão separados por menos de dois décimos de ponto percentual, mas entre os executivos há uma lacuna de 12 pontos entre o Walmart e o segundo colocado, a Patagônia. Certamente, escala e alcance – sem falar no gigantesco orçamento de propaganda – têm muito a ver com estar no topo, para uma empresa que faturou mais de US$ 404 bilhões, no ano passado. Mas se a escala e alcance fossem tudo, teríamos visto pelo menos um voto para a ExxonMobil, Chevron e ConocoPhillips, mas nenhuma dessas empresas foi mencionada.

Enquanto o top 20 do Consumidor concentrou-se principalmente em automóveis, varejistas e produtos de limpeza, as empresas identificadas como verdes por nosso painel executivo refletem uma ampla gama de indústrias. Os consumidores identificaram apenas uma empresa de tecnologia verde, enquanto executivos colocaram a Dell, a Hewlett Packard e a IBM na lista. E, onde os consumidores não conseguiram ligar a sustentabilidade ao vestuário, nossos executivos escolheram a Nike, a Patagônia e Timberland.

A Patagônia, com rendimento inferior a um décimo de 1% do Walmart, é reconhecidamente uma marca de nicho. Embora tenha recebido poucos votos por parte dos consumidores, a empresa é muito admirada pelos seus colegas de negócios. E só atrás, em terceiro e quarto lugar, estão a Interface (com faturamento de mais de US$ 1 bilhão) e a Seventh Generation (com receitas bem abaixo de US $ 1 bilhão).

As duas são lideradas por ativistas (e autores) – Ray Anderson e Jeffrey Hollender, respectivamente - cuja liderança pensamento pôde esclarecer a sua influência e alta classificação. Os esforços das grandes empresas também são reconhecidos. Apesar da HP ficar em 6º na lista global do Painel de Inteligência coletivo, ela salta para o 2º, quando considerado pelos membros do painel das empresas com faturamento acima de R$ 1 bilhão. A Starbucks também sai de 12º para 6º lugar, quando são considerados apenas os votos dos grandes palestrantes da empresa. Uma possível explicação é que estas duas empresas foram contando suas histórias de sustentabilidade por muitos anos. Mas se esse fosse o único critério, se esperaria um grande salto da IBM, que tem promovido suas iniciativas ambientais desde o início dos anos 70.

E então?

Enquanto consumidores provavelmente permanecerão instáveis, nomeando qualquer empresa que acabaram de ler a respeito ou viram na TV, fica claro que há um grande número de empresas adotando sistematicamente a sustentabilidade ambiental para alcançar resultados significativos nos negócios.

Histórias de sustentabilidade são difíceis de contar, e muitas das empresas indicadas no Painel de Inteligência têm focado o tema há algum tempo. Para as empresas selecionadas pelo Grupo de Inteligência, parece que há um papel importante em “contar histórias”: aqueles que tem encontrado maneiras de superar essa dificuldade atingem uma imagem sustentável.

Os consumidores, por outro lado, são mais inconstantes, como mostra um artigo recente da New Scientist: o que os consumidores percebem como verde não reflete, necessariamente, o conhecimento do desempenho ambiental de uma das empresas. De fato, o preço ainda é o fator mais importante nas decisões de consumo. Mas empresas como o Walmart e Clorox estão começando a demonstrar que, quando o preço sai de cena, uma empresa com uma história verde pode fazer a diferença.


Fonte: Agenda Sustentável (http://www.agendasustentavel.com.br)

O anti-marketing do Big Brother

Indicado pela Profa. Diana Celestino - IBGM

Para muita gente, a décima edição do Big Brother vai ficar marcada como a que consagrou o politicamente incorreto Marcelo Dourado, jogador reincidente que, graças às suas pérolas, acabou colocando a Globo numa baita saia justa com o Ministério da Saúde (a ponto de a emissora ter de veicular um comunicado esclarecendo as formas de transmissão da aids durante a final, na terça-feira).

Mas a edição foi muito mais interessante do que isso — sobretudo para as empresas que costumam usar o Big Brother como vitrine de marketing. Algumas das ações planejadas pelos executivos não surtiram nem de longe o efeito planejado. Em alguns casos, o resultado foi exatamente o contrário.

Vejam o que aconteceu com a Ambev, um dos tradicionais anunciantes do programa. Para promover o Guaraná Antarctica, a empresa criou um jogo segundo o qual os participantes deveriam beber uma quantidade de copos do refrigerante determinada pelo arremesso de um dado gigante.

Tamanho era o investimento em imagem que até o craque Ronaldo participou do quadro, como juiz.

Pois alguns dos participantes simplesmente se recusaram a terminar o jogo, e não esconderam o mal-estar que sentiram ao ingerir três ou quatro copos do Guaraná.

Ou seja. A Ambev pagou uma nota para ter seu produto detonado em rede nacional.

Outra ação que teve resultado inesperado foi a da Honda. A montadora sorteou um de seus maiores sucessos de vendas, a Honda Bizz, entre os participantes da casa. O vencedor foi o Serginho, homossexual assumidíssimo — que tratou de apelidar a motocicleta de “Honda Bicha” (com uma ajudinha do próprio Pedro Bial).

Não que a Honda tenha demonstrado qualquer tipo de preconceito com relação à atitude. Mas certamente não era essa a sua estratégia de comunicação.

Fica, então, a lição para as próximas edições do reality show. Quando se trata de gente, o resultado nunca é assim, preto no branco. Sorte da marca que conseguir lidar com isso de maneira tranqüila. Até porque, a julgar pela enxurrada de empresas que despejam um caminhão de dinheiro no Big Brother todo ano, o risco deve mesmo valer a pena.

Abaixo, a tal prova da Ambev com o Guaraná Antarctica:

LINK CLIQUE AQUI

Alguns sites interessantes

Seguem alguns sites interessantes indicados pela Professora Diana Celestino -IBGM

http://www.planodenegocios.com.br/

http://br.hsmglobal.com

http://portalexame.abril.com.br/