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terça-feira, 30 de março de 2010

Mabel lança produtos de 100 calorias




Matéria enviada po Sumara Albuquerque - Mkt 3° Faculdade IBGM

A Mabel está lançando com exclusividade no Brasil uma linha de produtos com 100 calorias. São Rosquinhas, Cookies e Salgados em sete sabores e embalagens individuais de 100 calorias. “Trata-se do mais inovador produto a chegar às gôndolas do País nos últimos anos. A pessoa saberá de imediato quantas calorias estará consumindo. Isso faz a diferença, pois ela vai controlar melhor o peso. É o que nós chamamos de prazer inteligente. Muitos produtos têm baixa caloria, mas nem sempre proporcionam prazer ao serem degustados. Nós pensamos nas colorias, sabores e praticidade”, afirma o diretor-presidente do Grupo Mabel, Vicente Barros. Nos Estados Unidos este tipo de produto, com especificação de calorias, é o maior sucesso. A Mabel está lançando, também, outros 21 novos produtos nas linhas de Skiny, Cream Crackers e Torradas.

Conheça mais http://www.mabel100calorias.com.br

segunda-feira, 29 de março de 2010

Nova 'gigante do varejo' terá faturamento de cerca de R$ 5 bilhões

A fusão das redes de varejo Insinuante, da Bahia, e Ricardo Eletro, de Minas Gerais, dará origem a uma nova gigante do setor, com faturamento anual aproximado de cerca de R$ 5 bilhões, segundo as empresas. A fusão das duas redes, que cria a segunda maior rede do varejo de eletroeletrônicos do país, foi anunciada nesta segunda-feira (29).



A nova holding, cujo nome será Máquina de Vendas, terá 528 lojas espalhadas por 200 cidades em 16 estados e no Distrito Federal. O objetivo, segundo comunicado distribuído pelas empresas, é dobrar de tamanho nos próximos quatro anos, passando de 15 mil para 30 mil funcionários, de 528 para mil lojas, e atingindo um faturamento anual de R$ 10 bilhões.



“Apenas esse ano, a holding irá inaugurar 50 novas lojas, inclusive em regiões em que as duas marcas ainda não estão presentes”, afirma Ricardo Nunes, presidente da Ricardo Eletro.



O controle da holding será compartilhado, sendo que cada uma das redes atuais possuirá 50% de participação. Ricardo Nunes, da Ricardo Eletro, será presidente da nova companhia, enquanto Luiz Carlos Batista, da Insinuante, ficará a frente do conselho executivo da holding.



A negociação, segundo as empresas, tem como objetivo atender o crescimento do consumo das famílias brasileiras, em especial das classe C e D. A marca Insinuante será a bandeira predominante nas regiões no Nordeste e Norte do país, enquato a Ricardo Eletro será utilizada no Centro-Oeste e no Sudeste.

A união acontece alguns meses após o grupo Pão de Açúcar, líder no varejo do país, ter fechado acordo de compra das Casas Bahia, criando uma rede com pouco mais de mil lojas.

A Ricardo Eletro foi fundada em 1989 e tem cerca de 260 lojas nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe, Alagoas, Goiás e Distrito Federal, dividas em lojas de rua, shopping e megastore. A companhia tem cinco centros de distribuição.

Enquanto isso, a Insinuante começou a operar em 1959 e atualmente possui aproximadamente 220 lojas, em todos Estados do Nordeste mais Rio de Janeiro e Espírito Santo.

domingo, 28 de março de 2010

Johnson’s baby terá novas embalagens a partir do mês que vem



A partir do mês de abril as consumidoras de Johnson’s baby notarão mudanças nas embalagens. O objetivo é dar destaques aos produtos nas prateleiras em todo o Brasil. O resultado de pesquisas com consumidoras mostrou que embalagens transparentes remetem à segurança e credibilidade. Outra percepção foi o visual mais clean dos rótulos apenas com informações fundamentais e letras de tamanho maior.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Nestlé Cria linha de bebidas



Querendo atingir o público na faixa de 18 anos, a Nestlé apresentou oficialmente nesta terça-feira uma nova linha de bebidas lácteas. Batizada de Fast, os produtos estão sendo vendidos com as marcas Neston Vitaminas, Nescau e Alpino. A intenção da empresa é oferecer uma opção de bebida saudável às pessoas que costumam se alimentar mal por falta de tempo. Segundo a própria Nestlé, a categoria de bebidas saudáveis cresceu mais de 10% nos últimos anos. As garrafinhas de bebida à base de leite estão sendo produzidas na fábrica da Nestlé em Araçatuba. Com capacidade de produção de 44,5 milhões de litros, a planta já é responsável por outras bebidas achocolatadas. A empresa acredita que 500 novos empregos diretor e indiretos devem ser criados com a novidade

Design como diferencial no PDV

A aparência de em PDV pode resultar em compra e, por isso, o varejo investe cada vez mais em design para que tudo fique mais bonito aos olhos do consumidor. Tudo vale para influenciar a decisão de compra e nada melhor que um produto bem exposto, com recursos tecnológicos e criatividade para gerar vendas. Apesar de estudos feitos para entender e perceber a lógica que motiva o consumo, cada pessoa absorve e reage de acordo com suas emoções e a história contada pela marca dentro e fora do PDV.

No primeiro momento, um ambiente bem decorado atrai o consumidor para a loja. Ao se sentir bem no local, é maior a probabilidade dele permanecer mais tempo observando os produtos até que encontre algum item que o agrade. Além disso, o serviço oferecido pela loja também faz parte do pacote para encantar o consumidor, fazendo com que ele queira levar para casa um “pedaço” do PDV – ou da marca – para casa.

A experiência com a marca está ligada ao Marketing promocional que no Brasil, em 2008, movimentou R$ 27 milhões, número 17,4% maior que o ano anterior. Para 2009, a Associação de Marketing Promocional (Ampro) estima um crescimento de dois dígitos. Desta forma, os PDV estarão cada vez mais chamativos e inseridos no conceito de uma marca usando o design como diferencial competitivo.

McDonald’s faturou mais de R$ 3 bi em 2009



O McDonald's Brasil faturou R$ 3,45 bilhões em 2009. O que contribuiu, e muito, para este dado foi a expansão das operações, com 102 novos PDV’s no país entre restaurantes, Mc Café e quiosques. Com isso, a rede de fast-food encerrou o ano passado com um total de 1.264 lojas no Brasil. A expansão significa 1.500 novos empregos e investimento na casa dos R$ 40 milhões em treinamento e desenvolvimento dos novos funcionários. Este ano a meta do McDonald’s é inaugurar a 600ª loja com um novo layout.

Pais querem restrição ao Marketing infantil

Os pais estão preocupados com a influência do Marketing infantil. Pelo menos é o que indica uma pesquisa realizada pelo Datafolha para o Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, que teve como objetivo medir a percepção dos consumidores com filhos entre três e 11 anos. Segundo o levantamento, 73% dos pais paulistanos acreditam que deveria haver algum tipo de restrição ao Marketing e à publicidade voltados para crianças.

Além disso, sete em cada 10 entrevistados afirmaram serem influenciados pelos filhos na hora da compra. Para eles, o maior influenciador dos pedidos, entre sete itens, são as propagandas, apontadas por 38% dos consumidores. Em seguida estão os personagens ou filmes e programas de TV.

Dentre os que apoiam algum tipo de restrição, os pais citaram como possíveis medidas o controle do horário de veiculação das propagandas na TV, do conteúdo de forma a garantir publicidades mais educativas e da publicidade de produtos com apelo sexual ou para a violência.

sábado, 20 de março de 2010

35 Campanhas Publicitárias super criativas

Matéria indicada pela professora Diana Celestino - IBGM



Ser interessado em anunciar e usá-lo como uma fonte de grande inspiração que eu estou sempre a olhar para anúncios realmente cool. Today we can experience advertising in all sorts of ways; radio, television, web, etc. However, with all this new media around people still are getting creative with general advertising. Hoje podemos experiência de publicidade em todos os tipos de formas, rádio, televisão, web, etc, no entanto, com toda essa nova mídia em torno de pessoas ainda estão ficando criativos com publicidade em geral.

Confiram as 35 campanhas publicitárias mais criativas de todo o mundo. Clique aqui

Nova Coca-Cola Light Plus



Matéria indicada pela professora Diana Celestino - IBGM

"Para a Coca-Cola Light Plus, um refrigerante enriquecidos com vitaminas e minerais, Office estabeleceu a linguagem visual, embalagens e orientações para ajudar a equipe a Coca-Cola mundial gerir o lançamento da marca em cada mercado local. Plus is about doing what's good for and indulging in what you love, so Office worked to communicate that balance.” Plus é sobre fazer o que é bom para o e entregando-se o que você ama, então Office trabalhou para comunicar esse equilíbrio. "

Link da matéria clique aqui

Supermercados devem crescer 8,8% na Páscoa

Os supermercados devem registrar um crescimento de 8,8% nas vendas de produtos ligados à Páscoa. É o que indica a Pesquisa de Páscoa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O período é a segunda melhor data do ano para o setor. De acordo com o levantamento, 51% dos supermercadistas acreditam que as vendas de Páscoa em 2010 se situarão em um patamar superior ao de 2009.
O estudo aponta ainda um aumento de 5,2%, em média, nos preços dos produtos de Páscoa, em relação a 2009. Sobre os valores pagos pelos supermercadistas aos fornecedores houve acréscimo de 6,8%, ambos os percentuais abaixo dos verificados no ano passado, que foram de 6,8% e 10,6%, respectivamente.

Campari terá novos rótulos para celebrar seus 150 anos



A Campari está completando 150 anos em 2010 e para comemorar a marca realiza uma ação mundial. Trata-se de uma edição limitada de rótulos criados por quatro artistas de renome internacional. No Brasil, o artista escolhido foi o Romero Britto. As 150 mil garrafas com os novos rótulos estarão disponíveis no mercado nacional a partir do mês que vem.

O Elo Entre o Marketing e as Vendas

Com as mudanças no mercado, inovações se fizeram necessárias para criação de estratégias e planos. Focar apenas no consumidor final já não é o bastante para garantir vantagem competitiva. Tais mudanças têm ocorrido principalmente no fabricante – variedade de marcas e produtos; no canal de distribuição – concentração em poucas redes; e no consumidor – decisão de compra no ponto de venda. Nesse contexto, surge o Trade Marketing, visando olhar o consumidor final através do varejo e destacando determinada marca ou produto para conquista esse consumidor.

Genericamente, o Trade Marketing busca adequar os produtos e as estratégias para atingir o consumidor no PDV, satisfazendo também as necessidades dos canais de distribuição e de clientes estratégicos. Traduzindo a palavra Trade temos elo, intermediário. O Trade Marketing é o elo entre o marketing , foco no consumidor final, e as vendas, foco no cliente varejista.

Coloca-se um produto à disposição, promove-o e comunica o público-alvo do canal e assessora na maximização de suas vendas. É voltado para cada segmento de mercado e colabora também para a construção de marca. Resumindo, o Trade Marketing busca maximizar o share fortalecendo os canais de distribuição e as ações no PDV.

Suas principais funções são compostas por: gerar demanda no PDV e nos canais de distribuição; criar promoções para cada canal; manter um bom relacionamento com os clientes construindo parcerias de longo prazo, identificando as necessidades desse cliente e como satisfazê-las; traduzir as estratégias de marketing para os canais de distribuição e fortalecer a marca no PDV.

A atividade de Trade Marketing ainda é nova e pouco conhecida pelo mercado, há pouco tempo tal ferramenta era utilizada apenas por empresas de grande porte. Essa tendência está avançando, mas ainda está carente de conhecedores do assunto. Porém, em pouco tempo, todas as demais empresas também de médio e pequeno irão investir nessa área, apontando para uma continuidade no crescimento de oportunidades e a necessidade de bons profissionais.

Fonte: Mktconsciente

Burger King coloca o Brasil como prioridade na América Latina



Há pouco mais de cinco anos no Brasil, o Burger King quer conquistar a liderança do mercado, mas sabe que tem um longo caminho pela frente, uma vez que ainda não chegou nem perto de seus principais concorrentes. Enquanto a rede tem 75 pontos-de-venda, o McDonald’s conta com 577 restaurantes e o Bob’s com 675 PDV’s, incluindo os quiosques. Até o fim do ano, o Burger King pretende aumentar em 20% o número de lojas, o dobro de inaugurações em 2009, chegando a 90 unidades.

Ainda é pouco, mas a matriz está apostando no Brasil. O país se transformou em prioridade na América Latina, região onde a rede está presente em 28 mercados e diz ser líder em 17, incluindo o maior deles, o México, de onde foi destacado o novo comandante do Marketing do Burger King para o Brasil. “Há uma oportunidade de crescimento para o negócio no Brasil. É nossa prioridade número um”, afirma Rafael Romero, Gerente Sênior de Marketing da marca no país. “Vai demorar para crescer no Brasil, com certeza, mas com um pouco de tempo e a abertura de novas lojas queremos chegar à liderança”, ressalta.

Para a rede de fast food, o Brasil é um mercado que tem mostrado estabilidade e propício a se investir. A receita para conquistar o brasileiro é a mesma que dá certo lá fora: o produto carro chefe Whopper, uma comunicação irreverente e a possibilidade de personalizar os sanduíches. “A marca Burger King é jovem, irreverente e brincalhona, o que gera uma identificação com o público brasileiro”, aponta Romero.

Fonte: Mundo do marketing

quarta-feira, 17 de março de 2010

Bentley a marca de carros de luxo abre 1ª loja no país


Loja de carros de luxo cujos os valores passam de R$ 1 milhão, abre quinta (18/3) na Rua Colômbia. Raul Pires é o chefe da equipe de designers da marca.

A marca de carros de luxo britânica Bentley abre sua primeira loja no Brasil na quinta (18/3). A loja, localizada no número 784 da Rua Colômbia, tem como vizinhos marcas do segmento igualmente desejadas como Jaguar e da Ferrari. Como elas, vai cobrar caro: dos quatro modelos anunciados para venda no Brasil, o Continental Flying Spur custa R$ 868 mil - e é o mais barato. Para sair dirigindo o mais caro, o Continental Supersports, basta desembolsar R$ 1.310 milhões. Detalhe: sem os opcionais.

A vinda da marca para o Brasil nasceu de um acordo entre a Bentley Motors e a British Cars do Brasil, dos sócios Toninho Abdalla, Beto Mattos, Joseph Michel Tutundjian e Mauro Saddi. O Brasil é o primeiro país na América do Sul a ter um representante oficial da marca. Época São Paulo conversou com o chefe da equipe de designers da Bentley, o paulistano Raul Pires, que desenha os carros da marca há 10 anos.

Como é desenhar carros tão exclusivos?
A Bentley tem uma raiz esportiva e influência do luxo da Rolls-Royce. A empresa produz carros rápidos como o Continental GT, que chega a 300 km/h e alcança 100 km/h em apenas 3,7 segundos, mas também investe em grandes limusines, cuja elegância é a principal característica. Um carro Bentley une tecnologia e alta potência no motor com materiais nobres, como couro e madeira. Portanto, o desenho do carro deve combinar esses dois elementos: o lado esportivo e o luxuoso.

Por que os carros são tão caros?
Porque são exclusivos. Ao comprar um Bentley você pode escolher entre 51 cores, sete tipos de madeira, 12 tipos de rodas e muitas outras opções. Há uma série de elementos adicionais que tornam o carro personalizado. E se mesmo assim o comprador não estiver satisfeito, nós desenvolvemos novas cores ou produtos. Por isso, é bastante raro que duas pessoas tenham carros iguais. Na fase de produção, o setor de design faz um protótipo de argila esculpido manualmente para testar suas características. É um processo artesanal. Há carros que levam até 600 horas para ficar pronto. A produção também é limitada, o que torna o custo alto.

Fonte: Revista Época

Carrefour retira sacolas plásticas da rede até 2014


Por Thiago Terra, do Mundo do Marketing

O Grupo Carrefour Brasil aproveitou o Dia Internacional do Consumidor para anunciar a eliminação das sacolas plásticas na unidade de Piracicaba, em São Paulo. O projeto será estendido de forma gradual a todas as lojas Carrefour até 2014.

Para os consumidores da loja de Piracicaba, a rede distribuirá gratuitamente sacolas retornáveis até dia 31 deste mês, assim como opções de embalagens sustentáveis. No Brasil, o consumo de sacos plásticos é de cerca de 12 bilhões de unidades por ano, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Esta ação faz parte do plano mundial do Carrefour para eliminar o uso de sacolas plásticas, assim como na França, China e na Polônia. Além de oferecer as sacolas retornáveis, a rede oferece caixas de papelão para acondicionar as compras. Após o período inicial, as sacolas serão vendidas por preços entre R$1,90 e R$15,00. Em parceria com a BASF, o Carrefour desenvolveu também uma sacola 100% biodegradável, ideal para armazenar lixo orgânico.

e-commerce fatura R$ 10,6 bilhões em 2009

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing

Resultado superou os R$ 8,2 bilhões de 2008

O comércio eletrônico fechou o ano de 2009 com faturamento de R$ 10,6 bilhões, de acordo com a 21ª edição do relatório WebShoppers, realizada pela e-bit com o apoio da Câmara Brasileira do Comércio Eletrônico (camara-e net). O valor representa um crescimento de 30% comparado com os R$ 8,2 bilhões de 2008 e superou a previsão de R$ 10 bilhões feita pela empresa no começo do ano passado.

Para 2010, a expectativa é de que as vendas on-line alcancem os R$ 13,6 bilhões, representando mais de 30% de crescimento. No último ano, foram 17,6 milhões de pessoas utilizando o canal para realizar suas compras, ou seja, 26% do total de internautas no Brasil. Este ano, esse número deve chegar a 23 milhões.

Os resultados das datas comemorativas no comércio virtual também foram superiores aos obtidos em 2008. Mais uma vez, o Natal foi o período mais lucrativo para o setor, com R$ 1,63 bilhão, seguido pelo Dia das Crianças (R$ 450 milhões), que pela primeira vez ultrapassou o Dia das Mães (R$ 440 milhões) em faturamento. Já o Dia dos Pais faturou R$ 437 milhões, enquanto o Dia dos Namorados registrou R$ 393 milhões em 2009.

Classe D é a bola da vez


Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing

Consumidores com R$ 381 bilhões no bolso passam a comprar cada vez mais

Depois de todas as atenções voltadas para a classe C, chega a hora da classe D. Com R$ 381 bilhões para gastar em 2010 e expectativa de que a massa de renda ultrapasse a da classe B ainda este ano, é na D que o mercado encontra novos consumidores. Com o perfil de consumo diferente de todas as outras classes sociais, já que não pode arriscar e precisa fazer o orçamento render, as famílias da base da pirâmide aparecem como um desafio para o mercado, mas podem ser uma grande oportunidade para as empresas que conseguirem entendê-las.

Com uma cesta de produtos ainda reduzida, se comparada ao consumo das outras classes, esses consumidores estão em ascensão. O número de categorias consumidas passou de 21, em 2002, para 34, em 2009, segundo o estudo Tendências da Maioria, realizado pelo Datafolha/Data Popular e obtida com exclusividade pelo Mundo do Marketing. Entre os produtos que entraram para a lista de compras recentemente estão suco pronto, massa instantânea, detergente líquido, molho de tomate, creme de cabelo e amaciante de roupa. Esse número tende a crescer e não se limita ao consumo de massa.

Em 2010, estes consumidores pretendem adquirir computador, geladeira, moto, carro e viagens de avião. O segredo para vender para eles está em desvendar as diferenças e características desta classe, que muitas vezes se assemelham às da classe C. Saem na frente as marcas que apoiarem este consumidor no momento em que ele ingressa no mercado de consumo.

“O consumidor de classe D está sendo apresentado agora ao universo das marcas. Aquelas que souberem ensiná-lo que marca não é apenas status, mas que funciona como avalista de qualidade de um produto, tendem a ter a fidelidade desse público”, aponta Renato Meirelles, Sócio-diretor do Data Popular, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Venda deve ser assistida
Marcas que usem embalagem ou material de comunicação para orientar estes consumidores estão no caminho certo. A venda deve ser assistida, o que faz com que o papel do autoserviço seja menor na classe D, que prefere comprar em feira livre, no varejo tradicional ou com um vendedor porta a porta, para que receba explicações sobre a melhor maneira de usar o produto.

As categorias que pretendem conquistar o consumidor da base da pirâmide devem investir em embalagens e quantidades de menor desembolso, que deixem o consumidor seguro para arriscar e experimentar novos produtos. Já aquelas que estão consolidadas e são de presença contínua no dia a dia podem apostar em embalagens tamanho família, que tendem a ser mais econômicas.

Para as marcas de consumo de massa, a classe D é o segmento em que as chances de faturamento são maiores. “É um mercado muito grande, o que para os bens de consumo de massa é fundamental. Tem muito mais gente na classe D do que na A e na B”, conta Meirelles (foto). Atualmente, são 71,3 milhões de pessoas que recebem até três salários mínimos. Até novembro de 2009, 30% da classe D havia migrado para a C, enquanto 55% mantiveram a mesma posição e apenas 15% caiu para a E. “O que a classe C for crescer virá da classe D, eles são os emergentes dos emergentes”, explica Meirelles.

Mulheres respondem por 43% do orçamento
Programas como o Bolsa Família são algum dos responsáveis por impulsionar o consumo entre essas famílias. Outro fator importante é o aumento do salário mínimo. O último reajuste, por exemplo, colocou R$ 27 bilhões na economia. Serviços educacionais, produtos de higiene e beleza e itens de informática são interesses que se destacam por serem vistos como um meio para aumentar o orçamento familiar.

De acordo com a pesquisa do Datafolha/ Data Popular, 25% dos entrevistados pretendem matricular seus filhos em escolas particulares. Atualmente, das 5,5 milhões de crianças de até 14 anos que estudam em colégios privados, 19,1% pertencem à classe D. Já o computador aparece como um dos principais bens a serem consumidos este ano, com 33% das intenções de compras. A beleza também é vista como um investimento para se destacar no mercado de trabalho.

Isso inclui as mulheres, que já chefiam 32% das famílias de classe D e respondem por 43% do total de rendimento. “A beleza é importante, pois elas tendem a ganhar mais dinheiro quando se apresentam melhor. A busca pela vaidade está relacionada ao resgate da autoestima, mas também é um investimento para se dar melhor no mercado de trabalho”, explica o Sócio-diretor do Data Popular.

Investir na classe D pensando no futuro
Na hora de se comunicar com este consumidor, a televisão ainda é o principal canal, mas não se pode negar o crescimento da penetração da internet neste grupo. “Este consumidor ainda é medroso para a compra on-line e o cartão de crédito é algo recente, mas a internet como fonte de pesquisa de preço já é um fato”, acredita Meirelles.

Com a consolidação da classe C e a ascensão da D, encontrar a forma ideal para se comunicar com este consumidor é o caminho para o sucesso das marcas que toparem o desafio. “Quem foi pioneiro olhando para a classe C olhe para a classe D. Eles são mais jovens e farão parte do mercado consumidor por mais tempo. Investir no futuro é investir na classe D, seja porque ela migrará para a classe C, ou porque tem mais a conquistar, já que a cesta de produtos é menor. As marcas que entenderem essa oportunidade têm grande chance de serem líderes de mercado no futuro”, aconselha do Sócio-diretor do Data Popular.

sábado, 13 de março de 2010

Ética: olhares e práticas.


Jardson Alves Lemos.
Mestre em Ciências da Religião e Especialista em Ensino de História das Artes e das Religiões. Professor da Faculdade IBGM e da Rede Pública do Estado de Pernambuco.


O conceito de ética está enlaçado na idéia de valor, moral e virtude, diante dos dilemas morais na tentativa de manter a ordem, ou seja, os bons costumes. Ética é a legitimação da reflexão de cada um sobre o que seria bem ou mal, bom ou ruim em relação às ações humanas em prol da existência da sociedade.

A percepção que nós temos é de uma luta cotidiana de cada integrante da sociedade para manter-se fiel aos valores que foram apresentados e até impostos através de um quadro referencial num alicerce de pedra, onde edificamos padrões corretos aos quais, jamais, deveriam em hipótese alguma ocorrer à chance de desmoronarem, independentes das avalanches de escândalos e tamanhas pressões.O que podemos dizer é que muitas vezes o alicerce treme e racha, mas há sempre reparos que solucionam e amenizam prejuízos.

Muitas vezes em casa, no trabalho e até numa reunião entre amigos escutamos as máximas “os fins justificam os meios” ou “aqui se faz, aqui se paga”. Aplicar tais palavras para fazer algo que não beneficia os grupos sociais é mais comum do que se utilizar as mesmas palavras para trazer o bem-estar ao coletivo. Tais citações não são temas de pára-choques de caminhões ou mensagens de colocar em fim de texto sem pensar na repercussão de quais atos elas estão empregadas. Coagir e constrangir são os meios que inibem a liberdade desejável para o surgimento do sujeito ético que devemos ser. Será que um bom exercício reflexivo não faria dessas máximas aliadas? Ao invés de “pagar na mesma moeda”, não seria mais viável buscar soluções coerentes e assim evitarmos permanecer ou até repetir os erros?

Se a TV ensina algo errado existe o controle-remoto; ele muda de canal e desliga a TV; se na repartição pública ou privada há quem faça um serviço errado, há quem preze pela qualidade. Há quem não seja preguiçoso e há quem não adentre no espaço alheio com ou sem o convite a fim de prejudicar. Há pessoas de boa índole que priorizam na valoração das ações um modo de não cometer deslizes.

O dever de cada um de nós é transformar a realidade fatual, ou seja, “aquela que se mostra como é” numa realidade normativa, ou seja, “aquela sociedade que deve ser”. Quebrar tabus, se necessário; inovar sem ferir os ditames sociais; impor limites e fazer o certo de acordo com a consciência moral é ser ético. Sejamos coerentes no pensar e no agir, pois somos livres e, acima de tudo responsáveis pelos efeitos e as conseqüências de nossas ações.

quarta-feira, 10 de março de 2010

A Difícil Arte de Fidelizar



Diana Celestino e Silva
Especialista em Marketing e Propaganda, Mestranda em Economia.Consultora com larga experiência em Varejo de Shopping Centers


Fidelidade. Como uma única palavra pode ter tamanha importância e inúmeros significados para diversos perfis de consumidores? Esqueçam o significado de fidelidade nos relacionamentos, e sim, pensem em como conquistar o consumidor diante do dinamismo do mercado,diversidade e competitividade.
O consumidor já dita às regras de consumo e podemos observar que as empresas que tendem a se fixar no mercado são aquelas que oferecem os melhores preços, conveniência e claro o aclamado “diferencial”. Nos dias atuais onde o tempo é supervalorizado, a conveniência não está atrelada apenas a aspectos geográficos, mas sim a facilidade, rapidez e praticidade que o consumidor poderá adquirir produtos e/ou serviços que ele deseje. Antes de pensar em fidelização, a empresa deve primeiro buscar um conceito único, onde posteriormente ele será externalizado para seu mercado alvo, e só depois atingir prospects e a massa e tornar-se um objeto de desejo.Um excelente exemplo disso é a rede espanhola ZARA, Top of Mind por vários anos, amada e idolatrada por suas fiéis consumidoras e advogadas da marca. A ZARA reúne valor, conveniência e diferenciação, pois suas lojas possuem uma quantidade de artigos da última moda e giro rápido. Sabendo disso, as clientes valorizam ainda mais as coleções, porque sabem que na próxima semana não terão mais aquele item e para garantirem que terão os artigos quase “únicos” visitam com freqüência as lojas toda semana só para verificarem se chegou alguma novidade .
O exemplo é relacionado ao público feminino, mas não tem como não tratar com distinções homens e mulheres. Simplesmente 70% do consumo são feitos por mulheres, por mais que os homens tornaram-se mais consumistas e impulsivos. O consumo da mulher não modificou, ele está apenas mais ampliado. Antes se restringia apenas a vestuário, alimentação da família e utensílios para casa. Hoje, ela compra imóveis, carros e até jóias. A independência aumentou ainda mais o consumo feminino e as empresas que antes tinham foco apenas no sexo masculino, devem estudar profundamente esse misterioso universo. Antes de supervalorizar a fidelização de um mercado de consumo, é primordial entender o que representa “valor” para esse mercado. Fidelidade para o mercado de bens e serviços não deveria ser simbolizado por amarras, posse, obrigatoriedades e sim, a escolhas. Porque se uma marca tem um conceito único, a mesma sempre será o objeto de escolha desse mercado, pelo menos até a próxima tendência.

segunda-feira, 8 de março de 2010

No Boticário, essência corporativa vem antes do Branding

Por Bruno Mello, do Mundo do Marketing

Definição do DNA da empresa orientou o reposicionamento da marca

Foi pela essência corporativa que começou o processo de Branding no Boticário. Durante dois anos, a empresa de cosméticos e perfumes fez o que nas pessoas é chamado de análise. Deitou no divã e em 2008 saiu na mídia com um novo posicionamento de comunicação. O estudo da essência corporativa havia mostrado um problema e um vácuo: os clientes tinham uma percepção diferente da marca e os franqueados precisavam de mais atenção.

A solução para os problemas foi promover uma campanha publicitária de reposicionamento e a criação de um amplo programa de relacionamento para os franqueados. Para isso houve um questionamento da essência da marca O Boticário e de quem era o consumidor de seus produtos. Foram realizados três estudos. O primeiro deveria reconhecer os valores existentes entre a marca e seus franqueados com o objetivo de preservá-la. O segundo, e um dos mais importantes, foi capturar a visão de mundo e de negócios do fundador Miguel Krigsner. O terceiro passo teve como objetivo humanizar todos os stakeholders da marca.

Tudo isso formou o que a consultoria Behavior e O Boticário chamaram de essência corporativa. Ela veio antes do processo de branding e do consequente reposicionamento da marca. A essência corporativa é um núcleo muito forte dentro do branding. “Quando se pensa no processo de branding de uma marca nova, tudo é possível. Quando se pensa numa marca de 32 anos, com história, não podemos perder a essência”, afirma Andrea Mota, Diretora de Marketing e Vendas de O Boticário, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Essência é fundamental
O trabalho levou dois anos. A Behavior entrevistou mais de 200 pessoas, entre funcionários e franqueadores, clientes e parceiros. O maior desafio é a empresa querer entrar neste processo, pois muitas vezes não está pronta para um trabalho que demanda tanta profundidade. “A questão do branding é a organização, a técnica, a metodologia para tornar o Ser que a empresa é mais mercadologicamente aceitável. Mas para ter um branding autêntico é preciso saber quem a empresa é”, aponta Nani Bilate (foto), Diretora da Behavior, que desenvolveu o trabalho.

Para o fundador Miguel Krigsner, O Boticário é como um filho. Mas um filho que hoje tem 32 anos e, após se transformar na maior rede de franquias de perfumaria e cosméticos do mundo com mais de 2.700 lojas no Brasil e 73 lojas em 15 países e ter uma história de sucesso, também tem rugas. E elas foram percebidas pelos consumidores. “Um filho de 32 anos tem rugas e, mesmo que tenha uma histórica de sucesso como O Boticário, é preciso trabalhar estas rugas”, explica Nani em entrevista ao Mundo do Marketing.

Os clientes enxergavam a marca como algo que a própria empresa não gostaria de representar. Achavam que O Boticário representava apenas a beleza estética. Anos depois, percebeu-se que a beleza não era apenas estética, mas fazia parte de um mundo belo, que por sua vez estava na essência de O Boticário. “Existe uma magia no Boticário que é real. É como se fosse um toque mágico que torna as pessoas melhores. Elas começam a se sentir especiais. Os valores sociais delas estão de acordo com o negócio”, diz Nani.

Relacionamento como foco
A mudança ocorrida apenas na comunicação poderá ainda chegar a outras camadas dentro do Marketing, como os próprios produtos. A empresa ainda não chegou a pensar em descontinuar produtos, mas também não descarta a ideia. “Se for preciso reestruturar portfólio, slogan e comunicação isso vai vir com o tempo, mas hoje não é nosso foco”, afirma Andrea Mota (foto). O reposicionamento de comunicação foi fruto da aproximação com o consumidor e com os franqueados, falando de beleza não apenas como algo estético.

Esta aproximação é um dos resultados mais importantes deste processo. Hoje existe até um programa de sucessão para os franqueados, começando com os filhos deles, aos 12 anos, para que se envolvam com a marca e adquiram paixão para poder perpetuar o negócio. A maior ação para tangibilizar a mudança foi a estruturação de um programa de relacionamento.

“Não tínhamos um programa que olhasse a relação de forma estruturada e profissionalizada vendo o que precisávamos fazer para atender melhor o franqueado”, reconhece Andrea Mota. “O trabalho foi desde a criação de um núcleo de comunicação dedicado à rede franqueada até as convenções, passando pela comunicação corporativa e pelos canais de comunicação para tangibilizar a nossa essência, como TV, revista, calendário e extranet corporativa”, adiciona a Diretora de Marketing.

Outro filhote do trabalho de essência corporativa é o projeto de co-autoria com foco em inovação. Hoje, O Boticário tem programas estruturados de inovação para produtos ao consumidor, para ações com o franqueado e com os colaboradores. “Ressaltamos o melhor que eles tinham. Quando mostramos a história do Belo do Boticário, eles viram que era real”, completa Nani.

Koleston faz ação para o Dia Internacional da Mulher


Por Gabriella Coutinho, do Mundo do Marketing

Ganhadoras terão direito a uma transformação completa

Koleston promove uma ação para o Dia Internacional da Mulher. As cinco melhores respostas para a pergunta “Por que uma transformação é o melhor presente para uma mulher?” ganharão uma mudança de visual completa patrocinada pela marca. Quem assina toda a estratégia de ação é a NewStyle. A agência também é responsável pelo concurso cultural, pelo site e pelos materiais de merchandising em pontos estratégicos. Além disso, a marca também distribui hoje no Shopping Eldorado, em São Paulo, cinco mil vasos de begônias amarelas e violetas roxas.

Mulheres preferem lojas de rua, diz pesquisa

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing

Estudo revela que 67% das consumidoras realizaram compras pessoais nos últimos 30 dias

Uma pesquisa realizada pelo Ibope Mídia em homenagem ao Dia Internacional da Mulher comprova que são as mulheres quem gastam mais. Segundo o levantamento, baseado nas informações da ferramenta Target Group Index, 67% das mulheres realizaram compras pessoais (excluindo bebidas e alimentos) nos últimos 30 dias, em contrapartida ao índice de 58% entre o público masculino.

Das mulheres que foram às compras nos últimos 30 dias, 78% declararam ter comprado roupas femininas, 60% calçados, 43% roupas para homens e 39% roupas para crianças e bebês. Em relação aos locais de compras, 48% das consumidoras preferem as lojas de rua, seguidas pelos shopping centers (33%) e pelas lojas de departamento (24%).

O estudo também indica que as mulheres estão mais conectadas atualmente. Entre as entrevistadas, 10% comentam suas aquisições na internet avaliando a qualidade dos produtos. No público masculino, esse índice sobe para 13%. Para elas, as categorias mais comentadas são as de telefones celulares (31%), equipamentos de TV, vídeo e som (28%), roupas (23%), vida saudável, exercícios e alimentação (17%). A forma de pagamento mais usada é o dinheiro (61%), seguido pelos cartões de crédito (32%), de débito (21%) e cheque (7%).

Mulheres da classe C devem movimentar R$ 158 bi em 2010

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing

Consumidoras são responsáveis por 41% da renda familiar

As mulheres da classe C devem movimentar R$ 158 bilhões até o final do ano, segundo expectativa do Instituto de Pesquisas Data Popular. Essas consumidoras são responsáveis por 41% da renda familiar, enquanto as mulheres da classe A ficam com apenas 25%. Atualmente, a classe C conta com 94,4 milhões de pessoas, uma fatia de 49,7% da população, que movimenta anualmente R$ 428 bilhões. Dentro dessa massa, existem 48,6 milhões de mulheres.

A mulher da classe C já responde por mais da metade do consumo de produtos e serviços de vários segmentos. Enquanto 59% dos homens deste grupo têm cartão de crédito, por exemplo, este número sobe para 62% entre as mulheres. Essas consumidoras também representam a maioria nos principais canais de compra do varejo. Nas lojas de roupas, supermercados e farmácias, as mulheres da classe C são 51%. Nos shoppings, há pelo menos 12 clientes mulheres deste grupo para cada 10 compradores do sexo masculino.

Como resgatar a marca usando o Marketing

Texto: Bruno Mello, Editor Executivo do Mundo do Marketing

O caminho é transformar a gestão da empresa com foco no branding e, sobretudo, no Marketing Holístico

Pegue papel e caneta que vamos dar 10 dicas rápidas e fáceis de usar, em qualquer ocasião, estratégias de Marketing simples, e ao mesmo tempo inovadoras, para sair de uma situação onde a marca da sua empresa está denegrida. Vamos lá? Não. Não vamos. Quando você ouvir este discurso, pegue o papel, a caneta e escreva um baita palavrão mandando o sujeito para bem longe da sua empresa.

Ok. Não precisa exagerar. As tais dicas podem até ser importantes para um começo e para uma reflexão que seja capaz de provocar uma grande mudança na gestão da empresa, pois é disso que você precisa, caso a marca esteja desacreditada pelos consumidores e potenciais clientes. Mudança urgente. Quando a companhia chega neste ponto, é preciso rever tudo. A começar pelo básico quatro Ps de Marketing. É necessário fazer uma análise profunda do produto, dos canais de distribuição, da promoção e até do preço.

Ao fazer um raio x completo, que também deve envolver pesquisa e estudos sobre o comportamento do consumidor, idealmente chamando pessoas de fora da empresa, que podem ser especialistas e consultorias em gestão, comportamento do consumidor e branding, você repensará tudo o que está fazendo. É importante se desfazer de todas as amarras anteriores e passar a olhar tudo de forma diferente. Só assim a sua marca fará algo de diferente. Só assim você poderá surpreender o seu consumidor.

As Dicas do Troiano
Mas vamos voltar às dicas. Jaime Troiano, especialista em Branding, mostrou recentemente 10 lições para não cair em armadilhas de Branding. São justamente os cuidados que as empresas devem ter na construção e manutenção de suas marcas. São elas: 1) Aparência e a essência, que devem caminhar juntas; 2) Marketing e os projetos de felicidade, onde as marcas preenchem os desejos dos consumidores; 3) O verdadeiro Brand Equity, é quando o valor da marca está sendo confirmado pelo mercado; 4) Um espaço difícil de conquistar, um estudo em que a marca é avaliada em termos de conhecimento pelo consumidor versus preferência; 5) Nome é só o começo, quando é preciso buscar o DNA da marca; 6) Marcas Fortes: Poder multiplicador, quando a marca mãe gera filhotes, com extensões de marca, 7) A marca das marcas, a identificação com o consumidor; 8) Arquitetura e puxadinhos, os estudos por trás do Branding, 9) Marcas e tapumes, quando elas se escondem dos consumidores; e 10) Anti-branding: o modo de usar, quando a empresa que não está engajada pelo menos em boa parte destes desafios.

Segundo Troiano, elas frequentemente reduzem a verba de Marketing, mudam constantemente de agências, alterando por completo a comunicação da marca quase que anualmente, investem o mínimo em pesquisa possível e olham apenas os seus próprios umbigos. Não buscam informações de mercado e nem olham as tendências. Sem contar com a concentração da gestão da marca em uma área específica ou apenas no Marketing, quando o conceito deve ser aplicado a toda a empresa.

Caso de sucesso SulAmérica
Esses são alguns caminhos a que as empresas devem prestar atenção para não cair. A grande questão é que tudo precisa estar alinhado dentro da empresa. A SulAmérica está desenvolvendo um amplo trabalho que busca transformar a cultura da empresa para que tenha a cultura do cliente. A empresa promove uma reestruturação completa na área de CRM. A mudança começou na estrutura interna da seguradora, até então divida por segmentos de negócios. A área de relacionamento com cliente passou a ser uma superintendência que se reporta diretamente a duas vice-presidências e se integrou aos departamentos de Campanhas, Canais, Pós-Venda, Endomarketing, Database e Análises, Treinamento e Processamento.

Entre os projetos realizados nesta transformação com foco no cliente está o treinamento de todos os stakeholders da empresa para atuar a partir desta filosofia. Desde o Call Center até os gerentes, todos foram treinados para buscar a lealdade do cliente e entender cada tipo de consumidor, passando pela capacitação de corretores para terem uma visão de gestão de clientes. Houve ainda a estruturação do database marketing, marketing intelligence, marketing digital e melhoria de processos internos, incluindo um específico para o tratamento de clientes VIPS, com ações de relacionamento e atendimento diferenciados. Agora, a segmentação é estatística com um book analítico de perfil do cliente e produtos específicos para cada tipo de consumidor.

Na área digital ocorreu a mudança completa dos portais da companhia com maior foco em cada target e utilizando plataformas de web 2.0. A estratégia para os portais deixou de focar exclusivamente na venda de produtos para dar atenção ao cliente, oferecendo serviços que o auxiliem no cotidiano. A meta é fidelizar e fazer novas vendas de outros produtos. Mais mudanças foram feitas. Os wellcomes kits dos seguros passaram a ser mais leves e ganharam ações de cross e up-sell.

Mesmo sabendo da dificuldade de desenvolver uma estratégia integrada como esta, o que a SulAmérica quer é que seus mais de cinco mil colaboradores e 25 mil prestadores estejam engajados na causa do cliente.

Marketing Holístico
Nada disso terá resultado, entretanto, se não houver um olhar de cima. Um planejamento que veja o todo da organização. Não adianta focar apenas em relacionamento ou em Branding, um de cada vez, isoladamente. É preciso olhar para o design, para a segmentação, para as métricas de retorno sobre o investimento, fazer pesquisa constantemente, dar atenção máxima ao ponto-de-venda caso seja varejo o seu negócio, inovar, ousar, prestar atenção na sustentabilidade e em uma comunicação integrada também focada em retorno sobre o investimento.

Para mudar a imagem da marca, é preciso ajustar o foco para que ele não fique restrito. Deve-se olhar o todo, sempre. Marketing é isso. É holístico. É tudo isso que falamos e mais um pouco. Ao mesmo tempo, agora. As empresas devem parar de pensar uma coisa separada da outra achando que ela resolve todos os problemas. É um grande desafio, sem dúvidas, mas está na hora de mudar a forma de fazer Marketing.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Merchandising em Reality Shows


por Roberta Simões in Guerrilha, Promoção e Eventos

Promover um produto para aumentar suas vendas ou até mesmo para lançar em um novo mercado consumidor são tarefas cada vez mais difíceis no que tange acertar e planejar a estratégia de comunicação mercadológica correta, principalmente em um cenário de mídias convergentes e novos recursos, com redes sociais surgindo a cada dia.

Hoje trataremos de uma das ferramentas que podem ser utilizadas para não só lançar um produto, como também fortalecer sua imagem: a merchandising.

Segundo definição da American Marketing Association, a ação de merchandising é a operação de planejamento necessária para se colocar no mercado o produto ou serviço certo, no lugar certo, no tempo certo, em quantidade e preço certo.

A merchandising pode ser realizada em várias mídias, mas no momento, uma que tem me chamado a atenção é a de TV, mais especificamente programas que apresentam comportamentos humanos, como um reality show, o Big Brother Brasil 10 (BBB 10).

O Big Brother pode não agradar todo mundo, mas em termos de merchandising ele é um sucesso total. Bem antes de abrir as portas da mansão mais vigiada do Brasil, a Rede Globo havia embolsado perto de R$ 67,5 milhões apenas com a comercialização das cotas de patrocínio. Repetindo a parceria dos últimos anos, a Fiat, a Ambev (por meio da marca Guaraná Antarctica), a Johnson & Johnson (com o protetor solar Sundown) e a Niely Cosméticos investiram R$ 13,5 milhões cada um para garantir presença como cotistas principais do programa. No ano passado, o valor das cotas de patrocínio era de R$ 11 milhões. Apenas um dos patrocinadores da edição passada desistiu de retornar ao confinamento neste ano – o banco HSBC. Em seu lugar entrou a Unilever, com a Knorr. (Fonte: MM Online)

Quem não notou na última festa dos brothers a marca Minuano? Além da exposição da marca em si, atrás da banda que agitava os confinados, faziam parte do cenário vários Minus – mascote da marca. Além é claro, da escolha das roupas super brancas dos participantes que foram tomadas por espuma – que parecia não ter fim! E tudo isso para fortalecer a idéia de limpeza e higiene que a marca pode proporcionar.

Ou ainda, a Fiat, na última prova do Anjo, em que exibia todo o potencial dos seus carros em terrenos difíceis e com obstáculos…
Aparecer em rede nacional em horário nobre, dentro de um contexto real, “aparentemente” desprovido de manipulação parece ser a grande chance de obter visibilidade de marca. E se essa aparição estiver inserida numa situação estratégica para o jogo, como uma festa ou prova para liderança, quando as atenções do público são ainda maiores, melhor.

Talvez seja esse o principal motivo a levar empresas de renome a investirem tanto dinheiro em cotas de patrocínio ou ações de merchandising.

O Big Brother Brasil tornou-se a maior vitrine de início de ano para a exposição dos mais variados tipos de produtos, de margarina e refrigerante a carros, eletrodomésticos e celulares de última geração.

Parcerias estratégicas, o que é e como fazer?

por Felipe Morais in Mercado

Entender que ninguém faz sucesso sozinho é um grande passo para o sucesso de qualquer empresa. O velho ditado “nenhum homem é uma ilha” é a mais pura verdade, uma prova disso é que uma empresa de sucesso tem milhares de funcionários, do presidente ao faxineiro, cada um tem o seu papel e a sua importância para o sucesso; em uma agência de propaganda não é diferente.

Raramente você vê uma empresa começar com apenas uma pessoa. Toda a empresa começa de um sonho, mas esse sonho é sempre compartilhado com outros, que acreditam e começam a empreitada.

Agências devem ter sempre ao seu lado parceiros de confiança e profissionais para oferecer o melhor a seus clientes. Existem diversos parceiros que podem ao lado da agência montar estratégias “matadoras” para as marcas com o objetivo de atingir os consumidores, e claro, trazer o maior retorno sobre o investimento possível; por exemplo, na mídia online, o Brasil tem várias empresas que representam sites de vários segmentos e regiões. Essas empresas auxiliam os profissionais nos planos de mídia, não apenas apresentando seu portfólio de produtos, mas auxiliando na estratégia e negociações. Como ex-mídia posso dizer que empresas desse porte, quando sérias e parceiras, são extremante importante, pois na correria que é agência, ter um aliado desses é realmente muito importante.

CONFIRA MATÉRIA COMPLETA AQUI

segunda-feira, 1 de março de 2010

Faturamento da mídia brasileira cresce 2%

Veículos arrecadaram R$ 19,8 bilhões entre janeiro e novembro de 2009, segundo o Projeto Inter-Meios.

O faturamento da mídia brasileira cresceu apenas 2,07% entre janeiro e novembro de 2009, em relação a igual período do ano passado (sem descontar a inflação), totalizando R$ 19,8 bilhões. O resultado foi apurado pelo Projeto Inter-Meios, que contabiliza o faturamento dos veículos de comunicação. A maior fatia continua, de longe, a da TV aberta, que fica com 60,7% da verba aplicada pelos anunciantes em compra de mídia. No período, o meio arrecadou R$ 12 bilhões, 5,7% a mais que no ano anterior.

O maior índice de crescimento, mais uma vez, vem da internet: 23,3%, com faturamento de R$ 827 milhões. O share da web no bolo publicitário já chega a 4,2%, maior que o da TV por assinatura (3,7%) e bem próximo do rádio (4,5%). Este último manteve o bom desempenho dos meses anteriores, crescendo 8,6% em faturamento, o que representa uma verba de R$ 884,2 milhões. Já a TV paga cresceu apenas 0,5%, com R$ 726,4 milhões.

A maré não foi boa para jornais, revistas, guias e listas e cinema, que viram seus faturamentos encolherem entre janeiro e novembro. A maior queda, da ordem de 21%, foi no segmento de guias e listas (R$ 333 milhões), seguido de cinema, com 10,4% (R$ 71,6 milhões); jornais, com 9,5% (R$ 2,8 bilhões); e revistas, com 8,5% (R$ 1,5 bilhão).

Já a mídia exterior se saiu bem, tendo faturado R$ 589 milhões nos 11 meses computados, quantia 11,7% superior a 2008. O meio tem 3% dos investimentos publicitários. Entre as diversas categorias que o compõem, destaque para o digital out of home, que cresceu 48% (chegando a R$ 81 milhões). Outdoor cresceu 9,2% (R$ 329 milhões); mídia móvel, 8,9% (R$ 24, 2 milhões); e mobiliário urbano, 5,4% (R$ 121,1 milhões). Na contramão, os painéis tiveram queda de 1,4% (R$ 34 milhões).

Os resultados completados podem ser verificados no site do projeto. O acesso é livre. Clique Aqui

Globo investe no território africano



Emissora garante presença em evento de mídia no continente e pretende ampliar a quantidade de produções exportadas para a região.

Com o objetivo de conquistar a audiência do povo africano, a TV Globo Internacional anunciou que pretende, cada vez mais, ter o continente como um dos principais pólos estratégicos de sua atuação no mundo.

A divisão internacional da emissora estará presente na edição de 2010 da Discop Africa, feira realizada em Dakar que reúne empresas e corporações de mídia de todo o planeta para realizar a transação comercial de seus produtos e atrações. O objetivo da Globo é estreitar os seus laços com as emissoras que atuam nos países da África portuguesa, inglesa e francesa, que são as nações que mais compram os programas da Globo.

De acordo com a Central Globo de Comunicação, das 53 nações africanas, 50 já compraram alguma produção da Globo Internacional. O grande destaque nas negociações realizadas entre Brasil e África são as novelas. As últimas tramas que obtiveram destaque nos países africanos foram "O Clone", Terra Nostra" e "Caminho das Índias". Desde a década de 80 que a Globo Internacional aposta no solo africano como ponto de exportação de suas obras de dramaturgia.

Para a feira deste ano, a Glogo oferecerá na África vários produtos de sua programação, com programas nas área de ciência, entretenimento, tecnologia e reportagens. Também será comercializado um pacote de programas de documentário chamado "Globo Doc Carnaval", que exibirá cenas dos bastidores e dos melhores momentos da maior festa popular do País.

TV por assinatura atinge 7,6 milhões de lares

Em 2009, setor cresceu 18,24% no País; somente em janeiro, quase 150 mil novas assinaturas foram registradas

Mais de 7,6 milhões de lares brasileiros já dispõem de TV por assinatura. O balanço foi divulgado nessa última quarta-feira, 24, e faz parte do relatório da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) referente ao desempenho do setor no último mês de janeiro.

No primeiro mês de 2010, 149.913 novas assinaturas foram habilitadas para o setor, o que fez com que a base de usuários da TV por assinatura crescesse 2,01% em relação ao mês de dezembro de 2009. A expansão é bem maior do que a obtida no primeiro mês do ano anterior, que contabilizou uma adesão 1,14% maior de assinantes do que o total registrado em dezembro de 2008.

Considerando todo o ano de 2009, o setor de TV por assinatura do Pais obteve um crescimento de 18,24%, o maior registrado desde o início desse sistema de mensuração da Anatel, em 2006. Se forem aplicados os critérios populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - que estima uma existência média de 3,3 pessoas para cada domicílio - chega-se a um total estimado de 25 milhões de brasileiros com acesso à programação da TV paga.

Crescimento regional
Entre todas as regiões brasileiras, a que mais colaborou para a expansão do setor foi a Norte, que encerrou o ano de 2009 com 33,94% a mais de usuários de TV por assinatura do que o obtido ao final de 2008. Na sequência do crescimento aparece a região Nordeste, que ampliou em 24,85% sua base de assinantes. Em terceiro lugar ficou o Sudeste, com crescimento de 20,08%, seguido do Centro-Oeste ( 15,56%) e do Sul (14,52%).

Fonte: site m&m on line

Conar suspende anúncio da Devassa


O Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) suspendeu os anúncios da cerveja. Um dos itens do Código de Autorregulamentação diz que um anúncio não pode ter como principal conteúdo um apelo sexual e que modelos publicitários não podem ser tratados como objeto sexual. O processo foi movido por um consumidor.

O Conselho de Ética ainda tem que avaliar tudo isso, mas fora esse problema, a campanha ainda está enfrentando mais dois processos. Um feito pelo próprio Conselho, que questionava uma promoção que estava sendo realizada no site da cerveja onde o consumo excessivo de cerveja era estimulado (segundo entendimento do órgão). A promoção foi retirada do ar;

O outro foi iniciado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Segundo a Secretaria, o site da cerveja possuia conteúdo sexista e desrespeitoso à mulher.

terça-feira, 30 de março de 2010

Mabel lança produtos de 100 calorias




Matéria enviada po Sumara Albuquerque - Mkt 3° Faculdade IBGM

A Mabel está lançando com exclusividade no Brasil uma linha de produtos com 100 calorias. São Rosquinhas, Cookies e Salgados em sete sabores e embalagens individuais de 100 calorias. “Trata-se do mais inovador produto a chegar às gôndolas do País nos últimos anos. A pessoa saberá de imediato quantas calorias estará consumindo. Isso faz a diferença, pois ela vai controlar melhor o peso. É o que nós chamamos de prazer inteligente. Muitos produtos têm baixa caloria, mas nem sempre proporcionam prazer ao serem degustados. Nós pensamos nas colorias, sabores e praticidade”, afirma o diretor-presidente do Grupo Mabel, Vicente Barros. Nos Estados Unidos este tipo de produto, com especificação de calorias, é o maior sucesso. A Mabel está lançando, também, outros 21 novos produtos nas linhas de Skiny, Cream Crackers e Torradas.

Conheça mais http://www.mabel100calorias.com.br

segunda-feira, 29 de março de 2010

Nova 'gigante do varejo' terá faturamento de cerca de R$ 5 bilhões

A fusão das redes de varejo Insinuante, da Bahia, e Ricardo Eletro, de Minas Gerais, dará origem a uma nova gigante do setor, com faturamento anual aproximado de cerca de R$ 5 bilhões, segundo as empresas. A fusão das duas redes, que cria a segunda maior rede do varejo de eletroeletrônicos do país, foi anunciada nesta segunda-feira (29).



A nova holding, cujo nome será Máquina de Vendas, terá 528 lojas espalhadas por 200 cidades em 16 estados e no Distrito Federal. O objetivo, segundo comunicado distribuído pelas empresas, é dobrar de tamanho nos próximos quatro anos, passando de 15 mil para 30 mil funcionários, de 528 para mil lojas, e atingindo um faturamento anual de R$ 10 bilhões.



“Apenas esse ano, a holding irá inaugurar 50 novas lojas, inclusive em regiões em que as duas marcas ainda não estão presentes”, afirma Ricardo Nunes, presidente da Ricardo Eletro.



O controle da holding será compartilhado, sendo que cada uma das redes atuais possuirá 50% de participação. Ricardo Nunes, da Ricardo Eletro, será presidente da nova companhia, enquanto Luiz Carlos Batista, da Insinuante, ficará a frente do conselho executivo da holding.



A negociação, segundo as empresas, tem como objetivo atender o crescimento do consumo das famílias brasileiras, em especial das classe C e D. A marca Insinuante será a bandeira predominante nas regiões no Nordeste e Norte do país, enquato a Ricardo Eletro será utilizada no Centro-Oeste e no Sudeste.

A união acontece alguns meses após o grupo Pão de Açúcar, líder no varejo do país, ter fechado acordo de compra das Casas Bahia, criando uma rede com pouco mais de mil lojas.

A Ricardo Eletro foi fundada em 1989 e tem cerca de 260 lojas nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe, Alagoas, Goiás e Distrito Federal, dividas em lojas de rua, shopping e megastore. A companhia tem cinco centros de distribuição.

Enquanto isso, a Insinuante começou a operar em 1959 e atualmente possui aproximadamente 220 lojas, em todos Estados do Nordeste mais Rio de Janeiro e Espírito Santo.

domingo, 28 de março de 2010

Johnson’s baby terá novas embalagens a partir do mês que vem



A partir do mês de abril as consumidoras de Johnson’s baby notarão mudanças nas embalagens. O objetivo é dar destaques aos produtos nas prateleiras em todo o Brasil. O resultado de pesquisas com consumidoras mostrou que embalagens transparentes remetem à segurança e credibilidade. Outra percepção foi o visual mais clean dos rótulos apenas com informações fundamentais e letras de tamanho maior.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Nestlé Cria linha de bebidas



Querendo atingir o público na faixa de 18 anos, a Nestlé apresentou oficialmente nesta terça-feira uma nova linha de bebidas lácteas. Batizada de Fast, os produtos estão sendo vendidos com as marcas Neston Vitaminas, Nescau e Alpino. A intenção da empresa é oferecer uma opção de bebida saudável às pessoas que costumam se alimentar mal por falta de tempo. Segundo a própria Nestlé, a categoria de bebidas saudáveis cresceu mais de 10% nos últimos anos. As garrafinhas de bebida à base de leite estão sendo produzidas na fábrica da Nestlé em Araçatuba. Com capacidade de produção de 44,5 milhões de litros, a planta já é responsável por outras bebidas achocolatadas. A empresa acredita que 500 novos empregos diretor e indiretos devem ser criados com a novidade

Design como diferencial no PDV

A aparência de em PDV pode resultar em compra e, por isso, o varejo investe cada vez mais em design para que tudo fique mais bonito aos olhos do consumidor. Tudo vale para influenciar a decisão de compra e nada melhor que um produto bem exposto, com recursos tecnológicos e criatividade para gerar vendas. Apesar de estudos feitos para entender e perceber a lógica que motiva o consumo, cada pessoa absorve e reage de acordo com suas emoções e a história contada pela marca dentro e fora do PDV.

No primeiro momento, um ambiente bem decorado atrai o consumidor para a loja. Ao se sentir bem no local, é maior a probabilidade dele permanecer mais tempo observando os produtos até que encontre algum item que o agrade. Além disso, o serviço oferecido pela loja também faz parte do pacote para encantar o consumidor, fazendo com que ele queira levar para casa um “pedaço” do PDV – ou da marca – para casa.

A experiência com a marca está ligada ao Marketing promocional que no Brasil, em 2008, movimentou R$ 27 milhões, número 17,4% maior que o ano anterior. Para 2009, a Associação de Marketing Promocional (Ampro) estima um crescimento de dois dígitos. Desta forma, os PDV estarão cada vez mais chamativos e inseridos no conceito de uma marca usando o design como diferencial competitivo.

McDonald’s faturou mais de R$ 3 bi em 2009



O McDonald's Brasil faturou R$ 3,45 bilhões em 2009. O que contribuiu, e muito, para este dado foi a expansão das operações, com 102 novos PDV’s no país entre restaurantes, Mc Café e quiosques. Com isso, a rede de fast-food encerrou o ano passado com um total de 1.264 lojas no Brasil. A expansão significa 1.500 novos empregos e investimento na casa dos R$ 40 milhões em treinamento e desenvolvimento dos novos funcionários. Este ano a meta do McDonald’s é inaugurar a 600ª loja com um novo layout.

Pais querem restrição ao Marketing infantil

Os pais estão preocupados com a influência do Marketing infantil. Pelo menos é o que indica uma pesquisa realizada pelo Datafolha para o Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, que teve como objetivo medir a percepção dos consumidores com filhos entre três e 11 anos. Segundo o levantamento, 73% dos pais paulistanos acreditam que deveria haver algum tipo de restrição ao Marketing e à publicidade voltados para crianças.

Além disso, sete em cada 10 entrevistados afirmaram serem influenciados pelos filhos na hora da compra. Para eles, o maior influenciador dos pedidos, entre sete itens, são as propagandas, apontadas por 38% dos consumidores. Em seguida estão os personagens ou filmes e programas de TV.

Dentre os que apoiam algum tipo de restrição, os pais citaram como possíveis medidas o controle do horário de veiculação das propagandas na TV, do conteúdo de forma a garantir publicidades mais educativas e da publicidade de produtos com apelo sexual ou para a violência.

sábado, 20 de março de 2010

35 Campanhas Publicitárias super criativas

Matéria indicada pela professora Diana Celestino - IBGM



Ser interessado em anunciar e usá-lo como uma fonte de grande inspiração que eu estou sempre a olhar para anúncios realmente cool. Today we can experience advertising in all sorts of ways; radio, television, web, etc. However, with all this new media around people still are getting creative with general advertising. Hoje podemos experiência de publicidade em todos os tipos de formas, rádio, televisão, web, etc, no entanto, com toda essa nova mídia em torno de pessoas ainda estão ficando criativos com publicidade em geral.

Confiram as 35 campanhas publicitárias mais criativas de todo o mundo. Clique aqui

Nova Coca-Cola Light Plus



Matéria indicada pela professora Diana Celestino - IBGM

"Para a Coca-Cola Light Plus, um refrigerante enriquecidos com vitaminas e minerais, Office estabeleceu a linguagem visual, embalagens e orientações para ajudar a equipe a Coca-Cola mundial gerir o lançamento da marca em cada mercado local. Plus is about doing what's good for and indulging in what you love, so Office worked to communicate that balance.” Plus é sobre fazer o que é bom para o e entregando-se o que você ama, então Office trabalhou para comunicar esse equilíbrio. "

Link da matéria clique aqui

Supermercados devem crescer 8,8% na Páscoa

Os supermercados devem registrar um crescimento de 8,8% nas vendas de produtos ligados à Páscoa. É o que indica a Pesquisa de Páscoa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O período é a segunda melhor data do ano para o setor. De acordo com o levantamento, 51% dos supermercadistas acreditam que as vendas de Páscoa em 2010 se situarão em um patamar superior ao de 2009.
O estudo aponta ainda um aumento de 5,2%, em média, nos preços dos produtos de Páscoa, em relação a 2009. Sobre os valores pagos pelos supermercadistas aos fornecedores houve acréscimo de 6,8%, ambos os percentuais abaixo dos verificados no ano passado, que foram de 6,8% e 10,6%, respectivamente.

Campari terá novos rótulos para celebrar seus 150 anos



A Campari está completando 150 anos em 2010 e para comemorar a marca realiza uma ação mundial. Trata-se de uma edição limitada de rótulos criados por quatro artistas de renome internacional. No Brasil, o artista escolhido foi o Romero Britto. As 150 mil garrafas com os novos rótulos estarão disponíveis no mercado nacional a partir do mês que vem.

O Elo Entre o Marketing e as Vendas

Com as mudanças no mercado, inovações se fizeram necessárias para criação de estratégias e planos. Focar apenas no consumidor final já não é o bastante para garantir vantagem competitiva. Tais mudanças têm ocorrido principalmente no fabricante – variedade de marcas e produtos; no canal de distribuição – concentração em poucas redes; e no consumidor – decisão de compra no ponto de venda. Nesse contexto, surge o Trade Marketing, visando olhar o consumidor final através do varejo e destacando determinada marca ou produto para conquista esse consumidor.

Genericamente, o Trade Marketing busca adequar os produtos e as estratégias para atingir o consumidor no PDV, satisfazendo também as necessidades dos canais de distribuição e de clientes estratégicos. Traduzindo a palavra Trade temos elo, intermediário. O Trade Marketing é o elo entre o marketing , foco no consumidor final, e as vendas, foco no cliente varejista.

Coloca-se um produto à disposição, promove-o e comunica o público-alvo do canal e assessora na maximização de suas vendas. É voltado para cada segmento de mercado e colabora também para a construção de marca. Resumindo, o Trade Marketing busca maximizar o share fortalecendo os canais de distribuição e as ações no PDV.

Suas principais funções são compostas por: gerar demanda no PDV e nos canais de distribuição; criar promoções para cada canal; manter um bom relacionamento com os clientes construindo parcerias de longo prazo, identificando as necessidades desse cliente e como satisfazê-las; traduzir as estratégias de marketing para os canais de distribuição e fortalecer a marca no PDV.

A atividade de Trade Marketing ainda é nova e pouco conhecida pelo mercado, há pouco tempo tal ferramenta era utilizada apenas por empresas de grande porte. Essa tendência está avançando, mas ainda está carente de conhecedores do assunto. Porém, em pouco tempo, todas as demais empresas também de médio e pequeno irão investir nessa área, apontando para uma continuidade no crescimento de oportunidades e a necessidade de bons profissionais.

Fonte: Mktconsciente

Burger King coloca o Brasil como prioridade na América Latina



Há pouco mais de cinco anos no Brasil, o Burger King quer conquistar a liderança do mercado, mas sabe que tem um longo caminho pela frente, uma vez que ainda não chegou nem perto de seus principais concorrentes. Enquanto a rede tem 75 pontos-de-venda, o McDonald’s conta com 577 restaurantes e o Bob’s com 675 PDV’s, incluindo os quiosques. Até o fim do ano, o Burger King pretende aumentar em 20% o número de lojas, o dobro de inaugurações em 2009, chegando a 90 unidades.

Ainda é pouco, mas a matriz está apostando no Brasil. O país se transformou em prioridade na América Latina, região onde a rede está presente em 28 mercados e diz ser líder em 17, incluindo o maior deles, o México, de onde foi destacado o novo comandante do Marketing do Burger King para o Brasil. “Há uma oportunidade de crescimento para o negócio no Brasil. É nossa prioridade número um”, afirma Rafael Romero, Gerente Sênior de Marketing da marca no país. “Vai demorar para crescer no Brasil, com certeza, mas com um pouco de tempo e a abertura de novas lojas queremos chegar à liderança”, ressalta.

Para a rede de fast food, o Brasil é um mercado que tem mostrado estabilidade e propício a se investir. A receita para conquistar o brasileiro é a mesma que dá certo lá fora: o produto carro chefe Whopper, uma comunicação irreverente e a possibilidade de personalizar os sanduíches. “A marca Burger King é jovem, irreverente e brincalhona, o que gera uma identificação com o público brasileiro”, aponta Romero.

Fonte: Mundo do marketing

quarta-feira, 17 de março de 2010

Bentley a marca de carros de luxo abre 1ª loja no país


Loja de carros de luxo cujos os valores passam de R$ 1 milhão, abre quinta (18/3) na Rua Colômbia. Raul Pires é o chefe da equipe de designers da marca.

A marca de carros de luxo britânica Bentley abre sua primeira loja no Brasil na quinta (18/3). A loja, localizada no número 784 da Rua Colômbia, tem como vizinhos marcas do segmento igualmente desejadas como Jaguar e da Ferrari. Como elas, vai cobrar caro: dos quatro modelos anunciados para venda no Brasil, o Continental Flying Spur custa R$ 868 mil - e é o mais barato. Para sair dirigindo o mais caro, o Continental Supersports, basta desembolsar R$ 1.310 milhões. Detalhe: sem os opcionais.

A vinda da marca para o Brasil nasceu de um acordo entre a Bentley Motors e a British Cars do Brasil, dos sócios Toninho Abdalla, Beto Mattos, Joseph Michel Tutundjian e Mauro Saddi. O Brasil é o primeiro país na América do Sul a ter um representante oficial da marca. Época São Paulo conversou com o chefe da equipe de designers da Bentley, o paulistano Raul Pires, que desenha os carros da marca há 10 anos.

Como é desenhar carros tão exclusivos?
A Bentley tem uma raiz esportiva e influência do luxo da Rolls-Royce. A empresa produz carros rápidos como o Continental GT, que chega a 300 km/h e alcança 100 km/h em apenas 3,7 segundos, mas também investe em grandes limusines, cuja elegância é a principal característica. Um carro Bentley une tecnologia e alta potência no motor com materiais nobres, como couro e madeira. Portanto, o desenho do carro deve combinar esses dois elementos: o lado esportivo e o luxuoso.

Por que os carros são tão caros?
Porque são exclusivos. Ao comprar um Bentley você pode escolher entre 51 cores, sete tipos de madeira, 12 tipos de rodas e muitas outras opções. Há uma série de elementos adicionais que tornam o carro personalizado. E se mesmo assim o comprador não estiver satisfeito, nós desenvolvemos novas cores ou produtos. Por isso, é bastante raro que duas pessoas tenham carros iguais. Na fase de produção, o setor de design faz um protótipo de argila esculpido manualmente para testar suas características. É um processo artesanal. Há carros que levam até 600 horas para ficar pronto. A produção também é limitada, o que torna o custo alto.

Fonte: Revista Época

Carrefour retira sacolas plásticas da rede até 2014


Por Thiago Terra, do Mundo do Marketing

O Grupo Carrefour Brasil aproveitou o Dia Internacional do Consumidor para anunciar a eliminação das sacolas plásticas na unidade de Piracicaba, em São Paulo. O projeto será estendido de forma gradual a todas as lojas Carrefour até 2014.

Para os consumidores da loja de Piracicaba, a rede distribuirá gratuitamente sacolas retornáveis até dia 31 deste mês, assim como opções de embalagens sustentáveis. No Brasil, o consumo de sacos plásticos é de cerca de 12 bilhões de unidades por ano, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Esta ação faz parte do plano mundial do Carrefour para eliminar o uso de sacolas plásticas, assim como na França, China e na Polônia. Além de oferecer as sacolas retornáveis, a rede oferece caixas de papelão para acondicionar as compras. Após o período inicial, as sacolas serão vendidas por preços entre R$1,90 e R$15,00. Em parceria com a BASF, o Carrefour desenvolveu também uma sacola 100% biodegradável, ideal para armazenar lixo orgânico.

e-commerce fatura R$ 10,6 bilhões em 2009

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing

Resultado superou os R$ 8,2 bilhões de 2008

O comércio eletrônico fechou o ano de 2009 com faturamento de R$ 10,6 bilhões, de acordo com a 21ª edição do relatório WebShoppers, realizada pela e-bit com o apoio da Câmara Brasileira do Comércio Eletrônico (camara-e net). O valor representa um crescimento de 30% comparado com os R$ 8,2 bilhões de 2008 e superou a previsão de R$ 10 bilhões feita pela empresa no começo do ano passado.

Para 2010, a expectativa é de que as vendas on-line alcancem os R$ 13,6 bilhões, representando mais de 30% de crescimento. No último ano, foram 17,6 milhões de pessoas utilizando o canal para realizar suas compras, ou seja, 26% do total de internautas no Brasil. Este ano, esse número deve chegar a 23 milhões.

Os resultados das datas comemorativas no comércio virtual também foram superiores aos obtidos em 2008. Mais uma vez, o Natal foi o período mais lucrativo para o setor, com R$ 1,63 bilhão, seguido pelo Dia das Crianças (R$ 450 milhões), que pela primeira vez ultrapassou o Dia das Mães (R$ 440 milhões) em faturamento. Já o Dia dos Pais faturou R$ 437 milhões, enquanto o Dia dos Namorados registrou R$ 393 milhões em 2009.

Classe D é a bola da vez


Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing

Consumidores com R$ 381 bilhões no bolso passam a comprar cada vez mais

Depois de todas as atenções voltadas para a classe C, chega a hora da classe D. Com R$ 381 bilhões para gastar em 2010 e expectativa de que a massa de renda ultrapasse a da classe B ainda este ano, é na D que o mercado encontra novos consumidores. Com o perfil de consumo diferente de todas as outras classes sociais, já que não pode arriscar e precisa fazer o orçamento render, as famílias da base da pirâmide aparecem como um desafio para o mercado, mas podem ser uma grande oportunidade para as empresas que conseguirem entendê-las.

Com uma cesta de produtos ainda reduzida, se comparada ao consumo das outras classes, esses consumidores estão em ascensão. O número de categorias consumidas passou de 21, em 2002, para 34, em 2009, segundo o estudo Tendências da Maioria, realizado pelo Datafolha/Data Popular e obtida com exclusividade pelo Mundo do Marketing. Entre os produtos que entraram para a lista de compras recentemente estão suco pronto, massa instantânea, detergente líquido, molho de tomate, creme de cabelo e amaciante de roupa. Esse número tende a crescer e não se limita ao consumo de massa.

Em 2010, estes consumidores pretendem adquirir computador, geladeira, moto, carro e viagens de avião. O segredo para vender para eles está em desvendar as diferenças e características desta classe, que muitas vezes se assemelham às da classe C. Saem na frente as marcas que apoiarem este consumidor no momento em que ele ingressa no mercado de consumo.

“O consumidor de classe D está sendo apresentado agora ao universo das marcas. Aquelas que souberem ensiná-lo que marca não é apenas status, mas que funciona como avalista de qualidade de um produto, tendem a ter a fidelidade desse público”, aponta Renato Meirelles, Sócio-diretor do Data Popular, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Venda deve ser assistida
Marcas que usem embalagem ou material de comunicação para orientar estes consumidores estão no caminho certo. A venda deve ser assistida, o que faz com que o papel do autoserviço seja menor na classe D, que prefere comprar em feira livre, no varejo tradicional ou com um vendedor porta a porta, para que receba explicações sobre a melhor maneira de usar o produto.

As categorias que pretendem conquistar o consumidor da base da pirâmide devem investir em embalagens e quantidades de menor desembolso, que deixem o consumidor seguro para arriscar e experimentar novos produtos. Já aquelas que estão consolidadas e são de presença contínua no dia a dia podem apostar em embalagens tamanho família, que tendem a ser mais econômicas.

Para as marcas de consumo de massa, a classe D é o segmento em que as chances de faturamento são maiores. “É um mercado muito grande, o que para os bens de consumo de massa é fundamental. Tem muito mais gente na classe D do que na A e na B”, conta Meirelles (foto). Atualmente, são 71,3 milhões de pessoas que recebem até três salários mínimos. Até novembro de 2009, 30% da classe D havia migrado para a C, enquanto 55% mantiveram a mesma posição e apenas 15% caiu para a E. “O que a classe C for crescer virá da classe D, eles são os emergentes dos emergentes”, explica Meirelles.

Mulheres respondem por 43% do orçamento
Programas como o Bolsa Família são algum dos responsáveis por impulsionar o consumo entre essas famílias. Outro fator importante é o aumento do salário mínimo. O último reajuste, por exemplo, colocou R$ 27 bilhões na economia. Serviços educacionais, produtos de higiene e beleza e itens de informática são interesses que se destacam por serem vistos como um meio para aumentar o orçamento familiar.

De acordo com a pesquisa do Datafolha/ Data Popular, 25% dos entrevistados pretendem matricular seus filhos em escolas particulares. Atualmente, das 5,5 milhões de crianças de até 14 anos que estudam em colégios privados, 19,1% pertencem à classe D. Já o computador aparece como um dos principais bens a serem consumidos este ano, com 33% das intenções de compras. A beleza também é vista como um investimento para se destacar no mercado de trabalho.

Isso inclui as mulheres, que já chefiam 32% das famílias de classe D e respondem por 43% do total de rendimento. “A beleza é importante, pois elas tendem a ganhar mais dinheiro quando se apresentam melhor. A busca pela vaidade está relacionada ao resgate da autoestima, mas também é um investimento para se dar melhor no mercado de trabalho”, explica o Sócio-diretor do Data Popular.

Investir na classe D pensando no futuro
Na hora de se comunicar com este consumidor, a televisão ainda é o principal canal, mas não se pode negar o crescimento da penetração da internet neste grupo. “Este consumidor ainda é medroso para a compra on-line e o cartão de crédito é algo recente, mas a internet como fonte de pesquisa de preço já é um fato”, acredita Meirelles.

Com a consolidação da classe C e a ascensão da D, encontrar a forma ideal para se comunicar com este consumidor é o caminho para o sucesso das marcas que toparem o desafio. “Quem foi pioneiro olhando para a classe C olhe para a classe D. Eles são mais jovens e farão parte do mercado consumidor por mais tempo. Investir no futuro é investir na classe D, seja porque ela migrará para a classe C, ou porque tem mais a conquistar, já que a cesta de produtos é menor. As marcas que entenderem essa oportunidade têm grande chance de serem líderes de mercado no futuro”, aconselha do Sócio-diretor do Data Popular.

sábado, 13 de março de 2010

Ética: olhares e práticas.


Jardson Alves Lemos.
Mestre em Ciências da Religião e Especialista em Ensino de História das Artes e das Religiões. Professor da Faculdade IBGM e da Rede Pública do Estado de Pernambuco.


O conceito de ética está enlaçado na idéia de valor, moral e virtude, diante dos dilemas morais na tentativa de manter a ordem, ou seja, os bons costumes. Ética é a legitimação da reflexão de cada um sobre o que seria bem ou mal, bom ou ruim em relação às ações humanas em prol da existência da sociedade.

A percepção que nós temos é de uma luta cotidiana de cada integrante da sociedade para manter-se fiel aos valores que foram apresentados e até impostos através de um quadro referencial num alicerce de pedra, onde edificamos padrões corretos aos quais, jamais, deveriam em hipótese alguma ocorrer à chance de desmoronarem, independentes das avalanches de escândalos e tamanhas pressões.O que podemos dizer é que muitas vezes o alicerce treme e racha, mas há sempre reparos que solucionam e amenizam prejuízos.

Muitas vezes em casa, no trabalho e até numa reunião entre amigos escutamos as máximas “os fins justificam os meios” ou “aqui se faz, aqui se paga”. Aplicar tais palavras para fazer algo que não beneficia os grupos sociais é mais comum do que se utilizar as mesmas palavras para trazer o bem-estar ao coletivo. Tais citações não são temas de pára-choques de caminhões ou mensagens de colocar em fim de texto sem pensar na repercussão de quais atos elas estão empregadas. Coagir e constrangir são os meios que inibem a liberdade desejável para o surgimento do sujeito ético que devemos ser. Será que um bom exercício reflexivo não faria dessas máximas aliadas? Ao invés de “pagar na mesma moeda”, não seria mais viável buscar soluções coerentes e assim evitarmos permanecer ou até repetir os erros?

Se a TV ensina algo errado existe o controle-remoto; ele muda de canal e desliga a TV; se na repartição pública ou privada há quem faça um serviço errado, há quem preze pela qualidade. Há quem não seja preguiçoso e há quem não adentre no espaço alheio com ou sem o convite a fim de prejudicar. Há pessoas de boa índole que priorizam na valoração das ações um modo de não cometer deslizes.

O dever de cada um de nós é transformar a realidade fatual, ou seja, “aquela que se mostra como é” numa realidade normativa, ou seja, “aquela sociedade que deve ser”. Quebrar tabus, se necessário; inovar sem ferir os ditames sociais; impor limites e fazer o certo de acordo com a consciência moral é ser ético. Sejamos coerentes no pensar e no agir, pois somos livres e, acima de tudo responsáveis pelos efeitos e as conseqüências de nossas ações.

quarta-feira, 10 de março de 2010

A Difícil Arte de Fidelizar



Diana Celestino e Silva
Especialista em Marketing e Propaganda, Mestranda em Economia.Consultora com larga experiência em Varejo de Shopping Centers


Fidelidade. Como uma única palavra pode ter tamanha importância e inúmeros significados para diversos perfis de consumidores? Esqueçam o significado de fidelidade nos relacionamentos, e sim, pensem em como conquistar o consumidor diante do dinamismo do mercado,diversidade e competitividade.
O consumidor já dita às regras de consumo e podemos observar que as empresas que tendem a se fixar no mercado são aquelas que oferecem os melhores preços, conveniência e claro o aclamado “diferencial”. Nos dias atuais onde o tempo é supervalorizado, a conveniência não está atrelada apenas a aspectos geográficos, mas sim a facilidade, rapidez e praticidade que o consumidor poderá adquirir produtos e/ou serviços que ele deseje. Antes de pensar em fidelização, a empresa deve primeiro buscar um conceito único, onde posteriormente ele será externalizado para seu mercado alvo, e só depois atingir prospects e a massa e tornar-se um objeto de desejo.Um excelente exemplo disso é a rede espanhola ZARA, Top of Mind por vários anos, amada e idolatrada por suas fiéis consumidoras e advogadas da marca. A ZARA reúne valor, conveniência e diferenciação, pois suas lojas possuem uma quantidade de artigos da última moda e giro rápido. Sabendo disso, as clientes valorizam ainda mais as coleções, porque sabem que na próxima semana não terão mais aquele item e para garantirem que terão os artigos quase “únicos” visitam com freqüência as lojas toda semana só para verificarem se chegou alguma novidade .
O exemplo é relacionado ao público feminino, mas não tem como não tratar com distinções homens e mulheres. Simplesmente 70% do consumo são feitos por mulheres, por mais que os homens tornaram-se mais consumistas e impulsivos. O consumo da mulher não modificou, ele está apenas mais ampliado. Antes se restringia apenas a vestuário, alimentação da família e utensílios para casa. Hoje, ela compra imóveis, carros e até jóias. A independência aumentou ainda mais o consumo feminino e as empresas que antes tinham foco apenas no sexo masculino, devem estudar profundamente esse misterioso universo. Antes de supervalorizar a fidelização de um mercado de consumo, é primordial entender o que representa “valor” para esse mercado. Fidelidade para o mercado de bens e serviços não deveria ser simbolizado por amarras, posse, obrigatoriedades e sim, a escolhas. Porque se uma marca tem um conceito único, a mesma sempre será o objeto de escolha desse mercado, pelo menos até a próxima tendência.

segunda-feira, 8 de março de 2010

No Boticário, essência corporativa vem antes do Branding

Por Bruno Mello, do Mundo do Marketing

Definição do DNA da empresa orientou o reposicionamento da marca

Foi pela essência corporativa que começou o processo de Branding no Boticário. Durante dois anos, a empresa de cosméticos e perfumes fez o que nas pessoas é chamado de análise. Deitou no divã e em 2008 saiu na mídia com um novo posicionamento de comunicação. O estudo da essência corporativa havia mostrado um problema e um vácuo: os clientes tinham uma percepção diferente da marca e os franqueados precisavam de mais atenção.

A solução para os problemas foi promover uma campanha publicitária de reposicionamento e a criação de um amplo programa de relacionamento para os franqueados. Para isso houve um questionamento da essência da marca O Boticário e de quem era o consumidor de seus produtos. Foram realizados três estudos. O primeiro deveria reconhecer os valores existentes entre a marca e seus franqueados com o objetivo de preservá-la. O segundo, e um dos mais importantes, foi capturar a visão de mundo e de negócios do fundador Miguel Krigsner. O terceiro passo teve como objetivo humanizar todos os stakeholders da marca.

Tudo isso formou o que a consultoria Behavior e O Boticário chamaram de essência corporativa. Ela veio antes do processo de branding e do consequente reposicionamento da marca. A essência corporativa é um núcleo muito forte dentro do branding. “Quando se pensa no processo de branding de uma marca nova, tudo é possível. Quando se pensa numa marca de 32 anos, com história, não podemos perder a essência”, afirma Andrea Mota, Diretora de Marketing e Vendas de O Boticário, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Essência é fundamental
O trabalho levou dois anos. A Behavior entrevistou mais de 200 pessoas, entre funcionários e franqueadores, clientes e parceiros. O maior desafio é a empresa querer entrar neste processo, pois muitas vezes não está pronta para um trabalho que demanda tanta profundidade. “A questão do branding é a organização, a técnica, a metodologia para tornar o Ser que a empresa é mais mercadologicamente aceitável. Mas para ter um branding autêntico é preciso saber quem a empresa é”, aponta Nani Bilate (foto), Diretora da Behavior, que desenvolveu o trabalho.

Para o fundador Miguel Krigsner, O Boticário é como um filho. Mas um filho que hoje tem 32 anos e, após se transformar na maior rede de franquias de perfumaria e cosméticos do mundo com mais de 2.700 lojas no Brasil e 73 lojas em 15 países e ter uma história de sucesso, também tem rugas. E elas foram percebidas pelos consumidores. “Um filho de 32 anos tem rugas e, mesmo que tenha uma histórica de sucesso como O Boticário, é preciso trabalhar estas rugas”, explica Nani em entrevista ao Mundo do Marketing.

Os clientes enxergavam a marca como algo que a própria empresa não gostaria de representar. Achavam que O Boticário representava apenas a beleza estética. Anos depois, percebeu-se que a beleza não era apenas estética, mas fazia parte de um mundo belo, que por sua vez estava na essência de O Boticário. “Existe uma magia no Boticário que é real. É como se fosse um toque mágico que torna as pessoas melhores. Elas começam a se sentir especiais. Os valores sociais delas estão de acordo com o negócio”, diz Nani.

Relacionamento como foco
A mudança ocorrida apenas na comunicação poderá ainda chegar a outras camadas dentro do Marketing, como os próprios produtos. A empresa ainda não chegou a pensar em descontinuar produtos, mas também não descarta a ideia. “Se for preciso reestruturar portfólio, slogan e comunicação isso vai vir com o tempo, mas hoje não é nosso foco”, afirma Andrea Mota (foto). O reposicionamento de comunicação foi fruto da aproximação com o consumidor e com os franqueados, falando de beleza não apenas como algo estético.

Esta aproximação é um dos resultados mais importantes deste processo. Hoje existe até um programa de sucessão para os franqueados, começando com os filhos deles, aos 12 anos, para que se envolvam com a marca e adquiram paixão para poder perpetuar o negócio. A maior ação para tangibilizar a mudança foi a estruturação de um programa de relacionamento.

“Não tínhamos um programa que olhasse a relação de forma estruturada e profissionalizada vendo o que precisávamos fazer para atender melhor o franqueado”, reconhece Andrea Mota. “O trabalho foi desde a criação de um núcleo de comunicação dedicado à rede franqueada até as convenções, passando pela comunicação corporativa e pelos canais de comunicação para tangibilizar a nossa essência, como TV, revista, calendário e extranet corporativa”, adiciona a Diretora de Marketing.

Outro filhote do trabalho de essência corporativa é o projeto de co-autoria com foco em inovação. Hoje, O Boticário tem programas estruturados de inovação para produtos ao consumidor, para ações com o franqueado e com os colaboradores. “Ressaltamos o melhor que eles tinham. Quando mostramos a história do Belo do Boticário, eles viram que era real”, completa Nani.

Koleston faz ação para o Dia Internacional da Mulher


Por Gabriella Coutinho, do Mundo do Marketing

Ganhadoras terão direito a uma transformação completa

Koleston promove uma ação para o Dia Internacional da Mulher. As cinco melhores respostas para a pergunta “Por que uma transformação é o melhor presente para uma mulher?” ganharão uma mudança de visual completa patrocinada pela marca. Quem assina toda a estratégia de ação é a NewStyle. A agência também é responsável pelo concurso cultural, pelo site e pelos materiais de merchandising em pontos estratégicos. Além disso, a marca também distribui hoje no Shopping Eldorado, em São Paulo, cinco mil vasos de begônias amarelas e violetas roxas.

Mulheres preferem lojas de rua, diz pesquisa

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing

Estudo revela que 67% das consumidoras realizaram compras pessoais nos últimos 30 dias

Uma pesquisa realizada pelo Ibope Mídia em homenagem ao Dia Internacional da Mulher comprova que são as mulheres quem gastam mais. Segundo o levantamento, baseado nas informações da ferramenta Target Group Index, 67% das mulheres realizaram compras pessoais (excluindo bebidas e alimentos) nos últimos 30 dias, em contrapartida ao índice de 58% entre o público masculino.

Das mulheres que foram às compras nos últimos 30 dias, 78% declararam ter comprado roupas femininas, 60% calçados, 43% roupas para homens e 39% roupas para crianças e bebês. Em relação aos locais de compras, 48% das consumidoras preferem as lojas de rua, seguidas pelos shopping centers (33%) e pelas lojas de departamento (24%).

O estudo também indica que as mulheres estão mais conectadas atualmente. Entre as entrevistadas, 10% comentam suas aquisições na internet avaliando a qualidade dos produtos. No público masculino, esse índice sobe para 13%. Para elas, as categorias mais comentadas são as de telefones celulares (31%), equipamentos de TV, vídeo e som (28%), roupas (23%), vida saudável, exercícios e alimentação (17%). A forma de pagamento mais usada é o dinheiro (61%), seguido pelos cartões de crédito (32%), de débito (21%) e cheque (7%).

Mulheres da classe C devem movimentar R$ 158 bi em 2010

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing

Consumidoras são responsáveis por 41% da renda familiar

As mulheres da classe C devem movimentar R$ 158 bilhões até o final do ano, segundo expectativa do Instituto de Pesquisas Data Popular. Essas consumidoras são responsáveis por 41% da renda familiar, enquanto as mulheres da classe A ficam com apenas 25%. Atualmente, a classe C conta com 94,4 milhões de pessoas, uma fatia de 49,7% da população, que movimenta anualmente R$ 428 bilhões. Dentro dessa massa, existem 48,6 milhões de mulheres.

A mulher da classe C já responde por mais da metade do consumo de produtos e serviços de vários segmentos. Enquanto 59% dos homens deste grupo têm cartão de crédito, por exemplo, este número sobe para 62% entre as mulheres. Essas consumidoras também representam a maioria nos principais canais de compra do varejo. Nas lojas de roupas, supermercados e farmácias, as mulheres da classe C são 51%. Nos shoppings, há pelo menos 12 clientes mulheres deste grupo para cada 10 compradores do sexo masculino.

Como resgatar a marca usando o Marketing

Texto: Bruno Mello, Editor Executivo do Mundo do Marketing

O caminho é transformar a gestão da empresa com foco no branding e, sobretudo, no Marketing Holístico

Pegue papel e caneta que vamos dar 10 dicas rápidas e fáceis de usar, em qualquer ocasião, estratégias de Marketing simples, e ao mesmo tempo inovadoras, para sair de uma situação onde a marca da sua empresa está denegrida. Vamos lá? Não. Não vamos. Quando você ouvir este discurso, pegue o papel, a caneta e escreva um baita palavrão mandando o sujeito para bem longe da sua empresa.

Ok. Não precisa exagerar. As tais dicas podem até ser importantes para um começo e para uma reflexão que seja capaz de provocar uma grande mudança na gestão da empresa, pois é disso que você precisa, caso a marca esteja desacreditada pelos consumidores e potenciais clientes. Mudança urgente. Quando a companhia chega neste ponto, é preciso rever tudo. A começar pelo básico quatro Ps de Marketing. É necessário fazer uma análise profunda do produto, dos canais de distribuição, da promoção e até do preço.

Ao fazer um raio x completo, que também deve envolver pesquisa e estudos sobre o comportamento do consumidor, idealmente chamando pessoas de fora da empresa, que podem ser especialistas e consultorias em gestão, comportamento do consumidor e branding, você repensará tudo o que está fazendo. É importante se desfazer de todas as amarras anteriores e passar a olhar tudo de forma diferente. Só assim a sua marca fará algo de diferente. Só assim você poderá surpreender o seu consumidor.

As Dicas do Troiano
Mas vamos voltar às dicas. Jaime Troiano, especialista em Branding, mostrou recentemente 10 lições para não cair em armadilhas de Branding. São justamente os cuidados que as empresas devem ter na construção e manutenção de suas marcas. São elas: 1) Aparência e a essência, que devem caminhar juntas; 2) Marketing e os projetos de felicidade, onde as marcas preenchem os desejos dos consumidores; 3) O verdadeiro Brand Equity, é quando o valor da marca está sendo confirmado pelo mercado; 4) Um espaço difícil de conquistar, um estudo em que a marca é avaliada em termos de conhecimento pelo consumidor versus preferência; 5) Nome é só o começo, quando é preciso buscar o DNA da marca; 6) Marcas Fortes: Poder multiplicador, quando a marca mãe gera filhotes, com extensões de marca, 7) A marca das marcas, a identificação com o consumidor; 8) Arquitetura e puxadinhos, os estudos por trás do Branding, 9) Marcas e tapumes, quando elas se escondem dos consumidores; e 10) Anti-branding: o modo de usar, quando a empresa que não está engajada pelo menos em boa parte destes desafios.

Segundo Troiano, elas frequentemente reduzem a verba de Marketing, mudam constantemente de agências, alterando por completo a comunicação da marca quase que anualmente, investem o mínimo em pesquisa possível e olham apenas os seus próprios umbigos. Não buscam informações de mercado e nem olham as tendências. Sem contar com a concentração da gestão da marca em uma área específica ou apenas no Marketing, quando o conceito deve ser aplicado a toda a empresa.

Caso de sucesso SulAmérica
Esses são alguns caminhos a que as empresas devem prestar atenção para não cair. A grande questão é que tudo precisa estar alinhado dentro da empresa. A SulAmérica está desenvolvendo um amplo trabalho que busca transformar a cultura da empresa para que tenha a cultura do cliente. A empresa promove uma reestruturação completa na área de CRM. A mudança começou na estrutura interna da seguradora, até então divida por segmentos de negócios. A área de relacionamento com cliente passou a ser uma superintendência que se reporta diretamente a duas vice-presidências e se integrou aos departamentos de Campanhas, Canais, Pós-Venda, Endomarketing, Database e Análises, Treinamento e Processamento.

Entre os projetos realizados nesta transformação com foco no cliente está o treinamento de todos os stakeholders da empresa para atuar a partir desta filosofia. Desde o Call Center até os gerentes, todos foram treinados para buscar a lealdade do cliente e entender cada tipo de consumidor, passando pela capacitação de corretores para terem uma visão de gestão de clientes. Houve ainda a estruturação do database marketing, marketing intelligence, marketing digital e melhoria de processos internos, incluindo um específico para o tratamento de clientes VIPS, com ações de relacionamento e atendimento diferenciados. Agora, a segmentação é estatística com um book analítico de perfil do cliente e produtos específicos para cada tipo de consumidor.

Na área digital ocorreu a mudança completa dos portais da companhia com maior foco em cada target e utilizando plataformas de web 2.0. A estratégia para os portais deixou de focar exclusivamente na venda de produtos para dar atenção ao cliente, oferecendo serviços que o auxiliem no cotidiano. A meta é fidelizar e fazer novas vendas de outros produtos. Mais mudanças foram feitas. Os wellcomes kits dos seguros passaram a ser mais leves e ganharam ações de cross e up-sell.

Mesmo sabendo da dificuldade de desenvolver uma estratégia integrada como esta, o que a SulAmérica quer é que seus mais de cinco mil colaboradores e 25 mil prestadores estejam engajados na causa do cliente.

Marketing Holístico
Nada disso terá resultado, entretanto, se não houver um olhar de cima. Um planejamento que veja o todo da organização. Não adianta focar apenas em relacionamento ou em Branding, um de cada vez, isoladamente. É preciso olhar para o design, para a segmentação, para as métricas de retorno sobre o investimento, fazer pesquisa constantemente, dar atenção máxima ao ponto-de-venda caso seja varejo o seu negócio, inovar, ousar, prestar atenção na sustentabilidade e em uma comunicação integrada também focada em retorno sobre o investimento.

Para mudar a imagem da marca, é preciso ajustar o foco para que ele não fique restrito. Deve-se olhar o todo, sempre. Marketing é isso. É holístico. É tudo isso que falamos e mais um pouco. Ao mesmo tempo, agora. As empresas devem parar de pensar uma coisa separada da outra achando que ela resolve todos os problemas. É um grande desafio, sem dúvidas, mas está na hora de mudar a forma de fazer Marketing.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Merchandising em Reality Shows


por Roberta Simões in Guerrilha, Promoção e Eventos

Promover um produto para aumentar suas vendas ou até mesmo para lançar em um novo mercado consumidor são tarefas cada vez mais difíceis no que tange acertar e planejar a estratégia de comunicação mercadológica correta, principalmente em um cenário de mídias convergentes e novos recursos, com redes sociais surgindo a cada dia.

Hoje trataremos de uma das ferramentas que podem ser utilizadas para não só lançar um produto, como também fortalecer sua imagem: a merchandising.

Segundo definição da American Marketing Association, a ação de merchandising é a operação de planejamento necessária para se colocar no mercado o produto ou serviço certo, no lugar certo, no tempo certo, em quantidade e preço certo.

A merchandising pode ser realizada em várias mídias, mas no momento, uma que tem me chamado a atenção é a de TV, mais especificamente programas que apresentam comportamentos humanos, como um reality show, o Big Brother Brasil 10 (BBB 10).

O Big Brother pode não agradar todo mundo, mas em termos de merchandising ele é um sucesso total. Bem antes de abrir as portas da mansão mais vigiada do Brasil, a Rede Globo havia embolsado perto de R$ 67,5 milhões apenas com a comercialização das cotas de patrocínio. Repetindo a parceria dos últimos anos, a Fiat, a Ambev (por meio da marca Guaraná Antarctica), a Johnson & Johnson (com o protetor solar Sundown) e a Niely Cosméticos investiram R$ 13,5 milhões cada um para garantir presença como cotistas principais do programa. No ano passado, o valor das cotas de patrocínio era de R$ 11 milhões. Apenas um dos patrocinadores da edição passada desistiu de retornar ao confinamento neste ano – o banco HSBC. Em seu lugar entrou a Unilever, com a Knorr. (Fonte: MM Online)

Quem não notou na última festa dos brothers a marca Minuano? Além da exposição da marca em si, atrás da banda que agitava os confinados, faziam parte do cenário vários Minus – mascote da marca. Além é claro, da escolha das roupas super brancas dos participantes que foram tomadas por espuma – que parecia não ter fim! E tudo isso para fortalecer a idéia de limpeza e higiene que a marca pode proporcionar.

Ou ainda, a Fiat, na última prova do Anjo, em que exibia todo o potencial dos seus carros em terrenos difíceis e com obstáculos…
Aparecer em rede nacional em horário nobre, dentro de um contexto real, “aparentemente” desprovido de manipulação parece ser a grande chance de obter visibilidade de marca. E se essa aparição estiver inserida numa situação estratégica para o jogo, como uma festa ou prova para liderança, quando as atenções do público são ainda maiores, melhor.

Talvez seja esse o principal motivo a levar empresas de renome a investirem tanto dinheiro em cotas de patrocínio ou ações de merchandising.

O Big Brother Brasil tornou-se a maior vitrine de início de ano para a exposição dos mais variados tipos de produtos, de margarina e refrigerante a carros, eletrodomésticos e celulares de última geração.

Parcerias estratégicas, o que é e como fazer?

por Felipe Morais in Mercado

Entender que ninguém faz sucesso sozinho é um grande passo para o sucesso de qualquer empresa. O velho ditado “nenhum homem é uma ilha” é a mais pura verdade, uma prova disso é que uma empresa de sucesso tem milhares de funcionários, do presidente ao faxineiro, cada um tem o seu papel e a sua importância para o sucesso; em uma agência de propaganda não é diferente.

Raramente você vê uma empresa começar com apenas uma pessoa. Toda a empresa começa de um sonho, mas esse sonho é sempre compartilhado com outros, que acreditam e começam a empreitada.

Agências devem ter sempre ao seu lado parceiros de confiança e profissionais para oferecer o melhor a seus clientes. Existem diversos parceiros que podem ao lado da agência montar estratégias “matadoras” para as marcas com o objetivo de atingir os consumidores, e claro, trazer o maior retorno sobre o investimento possível; por exemplo, na mídia online, o Brasil tem várias empresas que representam sites de vários segmentos e regiões. Essas empresas auxiliam os profissionais nos planos de mídia, não apenas apresentando seu portfólio de produtos, mas auxiliando na estratégia e negociações. Como ex-mídia posso dizer que empresas desse porte, quando sérias e parceiras, são extremante importante, pois na correria que é agência, ter um aliado desses é realmente muito importante.

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segunda-feira, 1 de março de 2010

Faturamento da mídia brasileira cresce 2%

Veículos arrecadaram R$ 19,8 bilhões entre janeiro e novembro de 2009, segundo o Projeto Inter-Meios.

O faturamento da mídia brasileira cresceu apenas 2,07% entre janeiro e novembro de 2009, em relação a igual período do ano passado (sem descontar a inflação), totalizando R$ 19,8 bilhões. O resultado foi apurado pelo Projeto Inter-Meios, que contabiliza o faturamento dos veículos de comunicação. A maior fatia continua, de longe, a da TV aberta, que fica com 60,7% da verba aplicada pelos anunciantes em compra de mídia. No período, o meio arrecadou R$ 12 bilhões, 5,7% a mais que no ano anterior.

O maior índice de crescimento, mais uma vez, vem da internet: 23,3%, com faturamento de R$ 827 milhões. O share da web no bolo publicitário já chega a 4,2%, maior que o da TV por assinatura (3,7%) e bem próximo do rádio (4,5%). Este último manteve o bom desempenho dos meses anteriores, crescendo 8,6% em faturamento, o que representa uma verba de R$ 884,2 milhões. Já a TV paga cresceu apenas 0,5%, com R$ 726,4 milhões.

A maré não foi boa para jornais, revistas, guias e listas e cinema, que viram seus faturamentos encolherem entre janeiro e novembro. A maior queda, da ordem de 21%, foi no segmento de guias e listas (R$ 333 milhões), seguido de cinema, com 10,4% (R$ 71,6 milhões); jornais, com 9,5% (R$ 2,8 bilhões); e revistas, com 8,5% (R$ 1,5 bilhão).

Já a mídia exterior se saiu bem, tendo faturado R$ 589 milhões nos 11 meses computados, quantia 11,7% superior a 2008. O meio tem 3% dos investimentos publicitários. Entre as diversas categorias que o compõem, destaque para o digital out of home, que cresceu 48% (chegando a R$ 81 milhões). Outdoor cresceu 9,2% (R$ 329 milhões); mídia móvel, 8,9% (R$ 24, 2 milhões); e mobiliário urbano, 5,4% (R$ 121,1 milhões). Na contramão, os painéis tiveram queda de 1,4% (R$ 34 milhões).

Os resultados completados podem ser verificados no site do projeto. O acesso é livre. Clique Aqui

Globo investe no território africano



Emissora garante presença em evento de mídia no continente e pretende ampliar a quantidade de produções exportadas para a região.

Com o objetivo de conquistar a audiência do povo africano, a TV Globo Internacional anunciou que pretende, cada vez mais, ter o continente como um dos principais pólos estratégicos de sua atuação no mundo.

A divisão internacional da emissora estará presente na edição de 2010 da Discop Africa, feira realizada em Dakar que reúne empresas e corporações de mídia de todo o planeta para realizar a transação comercial de seus produtos e atrações. O objetivo da Globo é estreitar os seus laços com as emissoras que atuam nos países da África portuguesa, inglesa e francesa, que são as nações que mais compram os programas da Globo.

De acordo com a Central Globo de Comunicação, das 53 nações africanas, 50 já compraram alguma produção da Globo Internacional. O grande destaque nas negociações realizadas entre Brasil e África são as novelas. As últimas tramas que obtiveram destaque nos países africanos foram "O Clone", Terra Nostra" e "Caminho das Índias". Desde a década de 80 que a Globo Internacional aposta no solo africano como ponto de exportação de suas obras de dramaturgia.

Para a feira deste ano, a Glogo oferecerá na África vários produtos de sua programação, com programas nas área de ciência, entretenimento, tecnologia e reportagens. Também será comercializado um pacote de programas de documentário chamado "Globo Doc Carnaval", que exibirá cenas dos bastidores e dos melhores momentos da maior festa popular do País.

TV por assinatura atinge 7,6 milhões de lares

Em 2009, setor cresceu 18,24% no País; somente em janeiro, quase 150 mil novas assinaturas foram registradas

Mais de 7,6 milhões de lares brasileiros já dispõem de TV por assinatura. O balanço foi divulgado nessa última quarta-feira, 24, e faz parte do relatório da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) referente ao desempenho do setor no último mês de janeiro.

No primeiro mês de 2010, 149.913 novas assinaturas foram habilitadas para o setor, o que fez com que a base de usuários da TV por assinatura crescesse 2,01% em relação ao mês de dezembro de 2009. A expansão é bem maior do que a obtida no primeiro mês do ano anterior, que contabilizou uma adesão 1,14% maior de assinantes do que o total registrado em dezembro de 2008.

Considerando todo o ano de 2009, o setor de TV por assinatura do Pais obteve um crescimento de 18,24%, o maior registrado desde o início desse sistema de mensuração da Anatel, em 2006. Se forem aplicados os critérios populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - que estima uma existência média de 3,3 pessoas para cada domicílio - chega-se a um total estimado de 25 milhões de brasileiros com acesso à programação da TV paga.

Crescimento regional
Entre todas as regiões brasileiras, a que mais colaborou para a expansão do setor foi a Norte, que encerrou o ano de 2009 com 33,94% a mais de usuários de TV por assinatura do que o obtido ao final de 2008. Na sequência do crescimento aparece a região Nordeste, que ampliou em 24,85% sua base de assinantes. Em terceiro lugar ficou o Sudeste, com crescimento de 20,08%, seguido do Centro-Oeste ( 15,56%) e do Sul (14,52%).

Fonte: site m&m on line

Conar suspende anúncio da Devassa


O Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) suspendeu os anúncios da cerveja. Um dos itens do Código de Autorregulamentação diz que um anúncio não pode ter como principal conteúdo um apelo sexual e que modelos publicitários não podem ser tratados como objeto sexual. O processo foi movido por um consumidor.

O Conselho de Ética ainda tem que avaliar tudo isso, mas fora esse problema, a campanha ainda está enfrentando mais dois processos. Um feito pelo próprio Conselho, que questionava uma promoção que estava sendo realizada no site da cerveja onde o consumo excessivo de cerveja era estimulado (segundo entendimento do órgão). A promoção foi retirada do ar;

O outro foi iniciado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Segundo a Secretaria, o site da cerveja possuia conteúdo sexista e desrespeitoso à mulher.